DO REPÓRTERMT
O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) garantiu que a segurança pública não medirá esforços para que o assassinato do ex-presidente da OAB-MT, advogado Renato Gomes Nery, seja solucionado. "Nosso time da segurança pública está à disposição, tenham certeza de que teremos resposta. Não podemos dar prazo, nem ter pressa, mas temos certeza de que será resolvido", disse durante reunião realizada nessa terça-feira (09).
O encontro contou com a presenta da presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, e dos secretários-adjuntos de Segurança Pública (Sesp), de Integração Operacional, Coronel Cláudio Fernando Carneiro Tinoco, e de Inteligência, delegado Valter Furtado Filho para tratar das investigações do assassinato do ex-presidente da OAB-MT, advogado Renato Gomes Nery.
“Já estivemos com os delegados, sabemos que todos estão trabalhando para resolver esse caso, mas precisamos reforçar nossa preocupação e o pedido para que tudo seja feito a fim de que tenhamos respostas com a maior brevidade possível. Assim como a advocacia, toda a sociedade precisa de respostas”, destacou a presidente da OAB-MT.
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Gisela também estava acompanhada da presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP), Regina Dessunte, do ex-presidente da seccional, Ussiel Tavares, e do ex-conselheiro federal, Oswaldo Cardoso.
O secretário-adjunto de Integração Operacional, Cel Fernando, ressaltou que a advocacia tem todo o empenho e preocupação da Sesp. "A OAB não ficará sem nosso apoio, não ficará desassistida", assegurou.
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O caso
Renato Gomes Nery, de 72 anos, foi baleado na manhã desta sexta-feira (05), assim que chegava em seu escritório na avenida Fernando Correa da Costa, em Cuiabá. O criminoso, que esperava pelo jurista, disparou sete vezes contra ele. Em seguida, o bandido fugiu em uma motocicleta.
O advogado foi resgatado por uma equipe médica e levado para o hospital Jardim Cuiabá, onde foi submetido a uma cirurgia de emergência. Já na madrugada de sábado (06), Renato Nery morreu.
Em 17 de junho, 18 dias antes de ser baleado na porta de seu escritório, em Cuiabá, Nery apresentou pedido de abertura de processo administrativo disciplinar contra um colega de profissão.
No documento, ele faz referência a um conjunto de processos em andamento há quase 40 anos e aponta a participação de jornalista, médico, advogados, juízes e até desembargadores. O advogado chegou a relacionar a atuação de um juiz, que supostamente integraria o “escritório do crime” denunciado por ele, com a execução do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023.
Conforme a OAB, o pedido de Nery é “recente” e está em “fase inicial” no processo de tramitação.