MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
No início da tarde desta quarta-feira (14) o empresário Marcelo Martins Cestari, 46 anos, e a filha, identificada pelas iniciais B.O C., compareceram à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) dando início às oitivas sobre o caso Isabele Guimarães, que morreu durante a noite do último domingo (12) vítima de um suposto tiro acidental na cabeça.
O depoimento de B.O.C. era o mais aguardado, já que ela é a única testemunha do fato, além de ser apontada como a autora do tiro ‘acidental’, que atravessou a cabeça de Isabele.
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Marcelo já havia dado informações não oficiais sobre o homicídio no dia dos fatos, quando a Polícia esteve em sua casa, no condomínio de luxo, onde foram apreendidas sete armas de fogo, sendo duas sem registro e o empresário preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. No entanto, o acusado pagou fiança e foi liberado no mesmo dia.
Pai e filha chegaram juntos e entraram pela lateral do prédio da delegacia, de forma discreta. Durante todo o trajeto Marcelo esteve ao lado da filha.
Entenda o caso
Isabeli Guimarães Ramos, 14 anos, morreu durante a noite desse domingo (12) após ser atingida por um tiro acidental disparado pela amiga, dentro de casa, no condomínio de luxo Alphaville. A bala atingiu o rosto, saindo pela nuca e matando Isabeli na hora.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada por volta das 22h30 e encontrou o corpo da adolescente no banheiro. A mãe da adolescente que atirou também estava na casa.