ANDRÉIA FONTES
DA REDAÇÃO
A defesa da família Cestari informou ao titular da Delegacia Especializada do Adolescente, o delegado Wagner Bassi, que a adolescente B.O.C., de 14 anos, responsável pelo disparo que matou Isabele Guimarães Ramos, também de 14 anos, não vai participar da reconstituição do crime marcada para esta terça-feira (18).
De acordo com o advogado Ulisses Rabaneda, a psicóloga e a psiquiatra que acompanham B. desde o dia dos fatos foram questionadas sobre a possibilidade. Rabaneda ainda afirma que foi destacado pela defesa que havia o interesse que a adolescente participasse, mas a resposta foi não. O advogado aponta que isso não significa que em outra ocasião ela não possa participar.
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O restante da família, no entanto, vai contribuir com o trabalho da polícia, garante Rabaneda.
Na casa, no dia 12 de julho, estavam o pai da adolescente B., o empresário Marcelo Cestari, que fez massagens cardíacas em Isabele, a mãe da adolescente, Gaby Cestari, que afirmou em depoimento que não chegou a ver o corpo, além de três irmãos de B., sendo dois de 14 anos e uma de 17 anos. Também estava na casa na hora do disparo um adolescente de 16 anos, que também mora no condomínio Alphaville e é namorado de uma das irmãs de B.
Depois, na casa estiveram dois médicos chamados pelas famílias, Wilson Novais e Manoel Garibaldi, a equipe do Samu, uma equipe da Polícia Militar e uma equipe da Polícia Civil. Também estiveram no local a equipe da Politec, dois policiais civis amigos da família Cestari e o presidente da Federação de Tiros de Mato Grosso, o policial militar Fernando Raphael de Oliveira. A mãe de Isabele, Patrícia Guimarães, também chegou a estar no local da morte.
O inquérito aponta que fora da casa houve um grande número de pessoas, entre familiares de Isabele e vizinhos.
Pouco antes do disparo, saiu da residência o então namorado de B., outro adolescente de 16 anos, que foi quem levou a arma que matou Isabele até o local. Ele também deve participar da reconstituição.
Isabele morreu no dia 12 de julho deste ano. Conforme a perícia, a morte ocorreu por volta das 22h dentro banheiro que fica no quarto da adolescente B. O laudo pericial ainda aponta que a pessoa que disparou o tiro estava dentro do banheiro, junto com Isabele, e de frente para ela. O tiro foi disparado a uma distância de 20 a no máximo 30 centímetros de distância, acertou o nariz e saiu pela nuca. O gatilho da arma foi acionado. Isabele teve morte instantânea.
A versão da adolescente B. à Polícia Civil, dois dias após a morte, é que ela estava com uma case, onde estavam duas armas. Que ia guardar a case mas viu que a amiga, Isabele, estava no banheiro de seu quarto. Que foi até lá ver o que Isabele estava fazendo, quando a case caiu. Na tentativa de pegar a case e as duas armas que caíram, uma delas disparou acidentalmente e atingiu a amiga.
Mutreta Cuiabana 17/08/2020
kkkkkk sabia, veja bem, antes da politec ou a pm entrar, tinham 4 capangas lá, fazendo ninguém sabe o que, a arma não tava no local do disparo, provavelmente mexeram na cena, até a própria polícia foi impedida de entrar no local do crime, um fato que já é absurdo por si só, agora aquela pessoa que poderia realmente falar o que ocorreu (lembrando que o depoimento dela já foi derrubado pela perícia) não vai poder fazer a reconstituição. Agora é manobra em cima de manobra, só vai pra cadeia quem é pobre, não tem boca, duvido se isso é lá no pedra 90, se o menor já não tava no sócioeducativo faz hora
john Doe 17/08/2020
Começou... tem psicológico pra matar, mas pra fazer a reconstituição não pode?? kkkkkk vai vendo
2 comentários