MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
Advogado que representa a família Guimarães Ramos, Hélio Nishiyama avalia que o pedido da família Cestari, para que o promotor Marcos Regenold seja afastado do caso que investiga a morte de Isabele, é uma tentativa de intimidação ao Ministério Público Estadual (MPE). Ao , Hélio disse que não acredita que o MPE irá se acovardar. Isabele morreu no dia 12 de julho após ser atingida por um disparo de arma de fogo dentro da casa dos Cestari.
“Vejo o pedido como uma tentativa de intimidar a atuação do Ministério Público. De modo algum acredito que seja prejudicial [o pedido dos Cestari]. Nunca vi na minha vida profissional o Ministério Público se acovardar, e não será agora que verei”, pontou o advogado da família Guimarães Ramos.
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Questionado sobre a postura do MPE e do promotor no caso Isabele, Hélio disse que a entidade está de acordo com a legalidade, diferente do que defende a família Cestari.
Pedido de afastamento
Na última segunda-feira (31/09), o advogado da família Cestari, Artur Osti, usou entrevista concedida pelo promotor Marcos Regenold à revista Época como base de um pedido de afastamento.
Osti alega que o promotor é midiático, forneceu informações sigilosas e imprimiu opiniões pessoais.
Já Regenold diz ter caído numa armadilha da revista, mas que tem toda a conversa com o jornalisto gravada para provar que a revista publicou falas distorcidas e pinçadas fora de contexto.