FOLHAMAX
O advogado Hélio Nishiyama, que representa Patrícia Hellen Guimarães Ramos, mãe da adolescente Isabele Guimarães Ramos, que morreu após ser atingida com um tiro na cabeça no dia 12 de julho, comunicou às autoridades que investigam o caso que um policial civil à paisana estava no dia do crime auxiliando nas investigações. Em uma entrevista para o jornal Cadeia Neles nesta sexta-feira (24), o advogado contou ainda que pediu na justiça a prisão do empresário Marcelo Martins Cestari, informando que ele não quer auxiliar nas investigações.
Em seguida, ele explicou que no dia do crime, pessoas desconhecidas e que não eram autorizadas estavam no local e poderiam atrapalhar as investigações. Ele afirmou ainda que a autoridade policial foi informada de que um policial civil estava no local à paisana durante a apuração do crime. A suspeita é de que esse policial civil seja amigo da família da adolescente que efetuou o disparo.
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"Isso foi um crime. No local estavam pessoas desconhecidas e também um policial civil que estava à paisana ajudando com as investigações e as autoridades já foram informadas", contou.
FOLHAMAX questionou a instituição sobre as declarações do advogado, no entanto, a Polícia Civil disse que não poderia repassar informações, pois o caso segue em sigilo.
PEDIDO DE PRISÃO
O advogado contou que o pedido de prisão do empresário Marcelo Cestari foi feito após o oficial de justiça identificar que a casa de Marcelo, no condomínio Alphaville I, está vazia. A defesa alega que o empresário cometeu quebra de fiança e requereu que o juiz, por prudência, reitere as intimações em novos endereços indicados.
“A princípio ele tem demonstrado que não pretende contribuir com a investigação. Ele está demonstrando que não pretende atender ao chamado da justiça, porque se assim fosse a intenção dele teria comunicado ao juiz sobre o seu paradeiro, o que não pode por força legal é simplesmente mudar de residência e fazer a justiça ficar procurando sem sucesso”,afirmou.
Nishiyama ainda explicou que a intimação que está sendo tentada ser entregue, não é para ele fazer o pagamento e sim para que o empresário se manifeste a um pedido formulado pela defesa de majoração da fiança.
Maria Auxiliadora 25/07/2020
Ha muitas perguntas sem respostas, porém, o sigilo impede que se há estas respostas que sejam divulgadas. Mas é muito estranho todo esse movimento da família dos réus quando tentam embaraçar e retardar as investigações. Acidentes, fatalidades acontecem todos os dias e nos últimos 02 anos o numero desse tipo de homicídio culposo por arma de fogo envolvendo crianças cujos pais guardam armas em casa sem o devido cuidado cresceu muito. O que nao é normal é os responsáveis pela tragédia contratar advogado criminalista e fazer de tudo para obstruir o andamento da investigação. Mesmo sendo leiga salta aos olhos as inconsistências dos depoimentos e das perguntas de vital importância para elucidação do crime cujas respostas não conhecemos ou, pior, as perguntas não foram feitas. O fato é que a classe social dos réus está fazendo uma diferença enorme. A venda nos olhos da justica só impede de ver a quem está julgando quando o réu é pobre. Zaffaroni para ricos e Jakobs para os pobres, sempre foi assim e não vai mudar. A exemplo disso é um ministro conceder prisão domiciliar a um preso por conta de suas características pessoais e 15 dias negar a prisão domiciliar para outros presos com as mesmas características - alguns até mais graves - pessoais do primeiro que recebeu prontamente a benesse.
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