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Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

06 de Dezembro de 2023, 14h:26 - A | A

POLÍCIA / CRIME DE MANDO

Advogado morto a tiros em Cuiabá tinha R$ 11 mil em espécie no bolso; assassino não levou nada

Nas imagens é possível ver o advogado entrando em sua caminhonete Fiat Toro, estacionada na Rua Topázio. Momento em que o criminoso se aproxima, atira várias vezes e foge, em seguida, sem levar nada

CHRISTINNY DOS SANTOS
JOÃO AGUIAR



O advogado Roberto Zampieri, morto a tiros na noite desta terça-feira (05), no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, tinha R$ 11 mil em espécie dentro do bolso, no momento do crime. No entanto, o assassino fugiu do local sem levar o dinheiro ou qualquer outro bem do profissional, como o celular, que estava na mão dele.

De acordo com o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a ação do criminoso é característica de execução e pode ter sido encomendada. 

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"Por toda a característica do que foi analisado ali, a forma que foi feita essa execução, creio eu, pela experiência que tenho, que seja crime de mando", apontou o delegado.

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O assassino ficou de tocaia esperando a vítima sair do escritório. Vídeo obtido pelo RepórterMT mostra o momento exato do crime. Nas imagens é possível ver o advogado entrando em sua caminhonete, uma Fiat Toro, estacionada na Rua Topázio. O criminoso se aproxima, atira várias vezes e foge em seguida, sem levar nada.

Conforme o delegado Nilson Farias, no momento do crime, Roberto Zampieri, do escritório Zampieri e Campos, carregava com ele cerca de R$ 11 mil em espécie. O delegado explica ainda que, embora pareça uma quantia "vultuosa", é considerada 'normal', uma vez que a vítima era um advogado que lidava com causas grandes.

"Ele estava com aproximadamente 11 mil reais em espécie no bolso. Como eu falei, [ele] era um empresário, um advogado, que mexia com causas grandes, então o fluxo dele de movimentação financeira era grande. Então era natural que tivesse com valores no seu poder", destacou Nilson.

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A principal linha de investigação neste momento é de que a motivação do crime envolva a atividade laborativa do advogado. Segundo o delegado, além da grande quantia espécie não roubada e outras características observadas no local do crime, o fato de a vítima lidar com causas grandes indica a possibilidade de um crime encomendado.

As causas em que o advogado atuava serão analisadas pela Polícia Civil, com o objetivo de chegar até o assassino e posteriormente identificar um possível mandante do crime.

O criminoso ainda não foi localizado pela polícia.

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