MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
A família Cestari, por meio do advogado Artur Osti Barros, protocolou uma petição contestando as acusações do inquérito policial da morte de Isabele Guimarães Ramos, que teve o empresário Marcelo Cestari e sua filha B.O.C., apontados como responsáveis. Osti aponta que Isabele sofreu dado momentâneo e que B. vem sendo vitimada todos os dias.
O documento foi encaminhado ao delegado Wagner Bassi, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), e aos promotores de Justiça Marcos Regenold e Rógerio Bravin. O advogado pede que o indiciamento por homicídio culposo de Marcelo seja derrubado e que adolescente B.O.C. tenha remissão do ato infracional análogo ao homicídio doloso, o que significa um perdão, uma forma de excluir, extinguir ou suspender o processo de apuração. A defesa ainda pediu a realização de duas novas perícias.
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Osti afirma que não há base suficiente no laudos periciais e na investigação da polícia para responsabilizar Marcelo por homicídio culposo.
Já no caso de B., ele aponta a menina como vítima. No documento constam alegações de ela sofreu retaliações até no ambiente escolar.
“O resultado que atingiu I.G.R. decorreu-se de um trágico acidente que vitimou-a momentaneamente, mas vem vitimando, dia após dia, a menor B. de O.C., exposta indevidamente pela imprensa, vulgarizada em programas televisivos e agredida verbalmente até mesmo no ambiente escolar”, argumenta.
Diante dessa declaração, ele pede que a menina tenha remissão/clemência nos moldes do artigo 126 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Neste artigo, antes de ser aberto o processo para apuração do ato infracional, o Ministério Público pode conceder remissão, excluindo o processo, tudo isso se baseando nas circunstâncias e consequências que o fato pode gerar no contexto social e personalidade do adolescente.
Osti aponta que caso um processo corra na Justiça, o fardo será insustável para B., a responsável pelo tiro que matou Isabele.
Mesmo assim, o advogado ainda incluiu um pedido de perícia de metalográfia e de microscopia eletrônica na case, e na parte externa do banheiro, onde Isabele morreu. O intuito é encontrar vestígios de pólvora.
O embasamento do pedido é um parecer do médico legista Fortunato Badan Palhares, envolvido no polêmico caso PC Farias.
Maria 06/09/2020
Chicana, é o nome que se dá a ato desesperado de advogado ao perceber que não há nada que possa fazer - no curso do processo - para salvar a pele dos clientes.
Teka Almeida 06/09/2020
Ele também vai provar que quem mija no cachorro é poste???? Eu acreditava que um advogado é contratado para defender os reais fatos, mas nesse caso o que vemos é um advogado contratado para legalizar MENTIRAS. E outra, ele se contradiz nas mentiras que acredita, ou pelo menos é pago prá isso, pois a partir do momento que pede o 'perdão judicial' da atiradora/pistoleira, confirma que houve homicídio. Pois ninguém pede perdão sem que houvesse o erro. A atiradora/pistoleira está apenas colhendo o que plantou.
Ilda c r faria 05/09/2020
Ela é a famia inteira tem que serem punidos Ela queria receber medalha de mérito por ter assassinado sua "amiga" Esse advogado está recebendo muito em dólar para pedir esse absurdo? Se fosse filho de pobre já estaria no Socioeducativo A menina matou porque era invejosa e tinha ciúme .
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