facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 15 de Novembro de 2024
15 de Novembro de 2024

06 de Junho de 2024, 09h:37 - A | A

POLÍCIA / BANDA PODRE

Advogados e policiais penais modificaram freezer para "rechear" de celulares e entrar na PCE

O grupo foi alvo da Operação Caixa de Pandora, deflagrada nesta quinta-feira (6).

RENAN MARCEL
DO REPÓRTER MT



O grupo de policiais penais e advogados, que foi alvo da Operação Caixa de Pandora nesta quinta-feira (6), tinha diversas estratégias para facilitar a entrada de celulares nos presídios de Mato Grosso. Uma delas foi a violação de um freezer novo entregue na Penitenciária Central do Estado (PCE). A parte interna do eletrodoméstico foi toda preparada para receber os celulares que eram utilizados pelos presos para praticar e mandar executar vários crimes fora da cadeia.

Leia mais: Operação do Gaeco mira policiais penais e advogados por esquema de celulares em presídios de MT

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), a operação cumpriu 43 mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres. As investigações apontam que os servidores do Sistema Penitenciário ingressaram com os celulares ou facilitaram a entrada dos aparelhos, obtendo, assim, vantagem econômica ilícita e causando inúmeros prejuízos à segurança pública dentro e fora do Estado.

Já os quatro advogados investigados se valiam da prerrogativa da profissão para entrar com os celulares e entregarem aos seus clientes, em troca de dinheiro. Todos eles tiveram o direito de exercício profissional suspenso pela Justiça.

A denominação “Caixa de Pandora” é uma metáfora usada para caracterizar ações que, menosprezando o princípio de precaução, desencadeiam consequências maléficas, terríveis e irreversíveis.

Comente esta notícia