Antes de assassinar jovem em bar, policial militar disse que estava com “vontade de matar”

Reprodução

Elias, que está preso, foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de homicídio qualificado.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT

Testemunhas relataram em depoimento que momentos antes de assassinar Claudemir Sá Ribeiro, de 26 anos, em um bar de Colniza (a 1057 km da Capital), o policial militar da reserva Elias Ribeiro da Silva, de 54 anos, afirmou que “estava com vontade de matar”.

O crime ocorreu no último dia 23 de março e foi gravado por câmeras de segurança do local.

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As investigações apontam que o crime foi motivado por ciúmes, já que Elias passou o dia todo pagando bebidas para algumas mulheres, porém em determinado momento, elas se deslocaram para a mesa onde Claudemir estava com o irmão e um amigo. Depois disso, Elias se revoltou e começou a dizer que Claudemir era integrante de uma facção e que iria matá-lo.

Uma testemunha relatou à polícia que Elias reclamou com os garçons de ter pagado bebida para as mulheres o dia todo e elas se foram se sentar com "faccionados". O militar teria dito ainda que iria "matar todo mundo".

Outra pessoa disse em depoimento que ouviu Elias falar, momentos antes do crime, e em tom normal: "Já tem 60 dias que eu matei alguém, estou com vontade de matar de novo".

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E após matar Claudemir, esta testemunha ouviu o policial perguntar: "Tem mais alguém que é do Comando Vermelho?".

Elias, que está preso, foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de homicídio qualificado.

Conforme o inquérito policial, relatado pelo delegado Lucas Pereira Santos, o assassino agiu por motivo fútil e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Com a conclusão do trabalho investigativo, o caso é remetido para o Poder Judiciário.