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Cuiabá, 16 de Setembro de 2024
16 de Setembro de 2024

23 de Julho de 2024, 08h:58 - A | A

POLÍCIA / "GARANTIA DA MINHA VIDA"

Assassino de Zampieri livra comparsas e diz que entregará mandante do crime no júri popular

Antônio Gomes da Silva se recusou a dizer quem é o mandante durante primeira audiência do caso.

VANESSA MORENO
DO REPÓRTERMT



O assassino do advogado Roberto Zampieri, Antônio Gomes da Silva, disse nesta segunda-feira (22), durante a primeira audiência do caso, que só irá revelar quem foi o mandante do crime durante júri popular. A audiência foi realizada na 12ª Vara Criminal de Cuiabá, pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira.

De início, ele afirmou que não iria responder as perguntas do juiz e nem do Ministério Público, apenas o que os advogados dele perguntarem.

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Diante do posicionamento, o promotor de Justiça Vinicius Gahyva protestou e falou em desvirtuamento do instrumento do interrogatório. O juiz também criticou a postura do réu, mas destacou que há decisão do Supremo Tribunal Federal que sustenta essa possibilidade e, para evitar a nulidade dos atos, decidiu permitir que fosse feito assim.

Antônio admitiu ter matado Zampieri, assim como já havia confessado em depoimento à polícia. Ele contou que usou uma arma de 9mm para o crime. Quanto ao mandante do crime, disse que vai revelar o nome somente se for pronunciado ao Tribunal do Júri porque teme pela sua vida.

Doutor, em garantia da minha vida, no Tribunal do Júri eu vou falar”, disse Antônio.

Ainda durante depoimento, Antônio livrou Hedilerson Fialho Martins Barbosa e o coronel Etevaldo Caçadini de Vargas de participaçlão no crime. Ele disse que a dupla não tem relação alguma com o crime e que foi parar nessa história apenas porque estavam na lista de contatos telefônicos dele. “Eles não têm nada a ver com esse negócio. Eu, no Tribunal do Júri, eu vou falar, porque eu sei com quem eu tô mexendo”.

Roberto Zampieri foi morto com 10 tiros de 9mm, no dia 5 de dezembro de 2023. O motivo seria uma disputa de terra avaliada em R$ 100 milhões. O coronel Etevaldo Caçadini de Vargas foi acusado de ser o financiador do assassinato, mas negou a acusação e, durante a audiência, se declarou inocente.

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