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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

26 de Janeiro de 2021, 11h:20 - A | A

POLÍCIA / CONDENADA A 3 ANOS DE DETENÇÃO

Atiradora que matou Isabele sai do isolamento e convive com internas infratoras

A menor estava em isolamento, como medida usual para evitar contágio de coronavírus no sistema. Agora ela participa de atividades com outras infratoras, mas cada uma tem um quarto separado.

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



A adolescente B.O.C., de 15 anos, condenada pelo ato infracional análogo ao homicídio doloso, saiu do seu período de isolamento de sete dias no Centro de Atendimento (Case) de Cuiabá, e a partir desta terça-feira (26) passa a conviver com as adolescentes do Centro Menina Moça. Ela foi condenada a três anos de ressocialização por atirar e matar a “melhor amiga” Isabele Ramos Guimarães, de 14 anos.
A atiradora ficou sete dias em isolamento, por conta das medidas de biossegurança instituídas no socioeducativo,  devido à pandemia do novo coronavírus.
Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), a menor já está realizando as atividades de rotina junto com mais quatro internas. No entanto, ela dorme em um quarto sozinha.
A Sesp explicou que com ela há apenas cinco garotas infratoras no complexo, não sendo necessária a divisão dos dormitórios, cada uma tem o seu.

A menor enfrentará os seus seis primeiros meses de reclusão no Menina Moça, depois disso sua pena poderá ser revista. A adolescente teve a internação determinada no dia 19 de janeiro, após sentença da juíza Cristiane Padim, da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá.

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O caso
Isabele foi atingida por um disparo no nariz que saiu pela nuca, na noite de 12 de julho passado, na casa da família Cestari, no condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. O disparo foi feito por B.
A Polícia Civil concluiu o inquérito da morte de Isabele e indiciou cinco pessoas, sendo três adultos e dois adolescentes. Uma atuação conjunta da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), conduzida pelos delegados Wagner Bassi e Francisco Kunzê, concluiu que a morte de Isabele não foi acidente e sim intencional ou no mínimo a adolescente B.O.C. assumiu o risco de matar.
Além da adolescente, foram indiciados o pai dela, o empresário Marcelo Cestari, a mãe, Gaby Cestari, o namorado e o pai do namorado.
O pai do namorado, o empresário Glauco Mesquista, acordou uma transação de pena com o Ministério Público Estadual (MPE). Ele pagou o valor de R$ 40 mil e se livrou das acusações. O empresário respondia por ser dono da arma, que seu filho levou para casa da namorada, com a qual ela matou Isabele.
Os processos de Marcelo, Gabi e do namorado da atiradora ainda aguardam julgamento.

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Rolayne Pinto 26/01/2021

Agora ela vai colar velcro a vontade.

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1 comentários