Avião com traficantes cai após ser interceptado pela FAB; Vídeo

Reprodução

Dois traficantes bolivianos que estavam a bordo da aeronave ficaram feridos

THIAGO NOVAES
DO REPÓRTER MT

Um avião de pequeno porte, carregado com drogas, foi interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB), na madrugada desta segunda-feira (14). A aeronave bimotor caiu próxima a uma aldeia índigena, na divisa entre Alta Floresta (a 790 km de Cuiabá) e o estado do Pará.

Dois traficantes bolivianos que estavam a bordo da aeronave ficaram feridos e foram encaminhados a uma unidade de saúde.

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Conforme informações da FAB, o bimotor oriundo do Peru foi interceptado por caças A-29 Super Tucano, após invadir o território brasileiro sem autorização. A ação foi coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e contou com apoio da Polícia Federal (PF), e com apoio do Grupo Especial de Fronteira (GEFRON), da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.

O avião, modelo Seneca, entrou no espaço aéreo brasileiro por volta das 9h e foi detectado pelos radares da FAB. Seguindo o protocolo, os pilotos adotaram as medidas coercitivas averiguação e posteriormente medidas de intervenção, incluindo ordens de mudança de rota.

As ordens não foram acatadas pelo piloto do bimotor que tentou fugir. Ao descer, a aeronave perdeu altitude e bateu contra o solo, em uma área de mata próxima ao rio São Manoel, na divisa entre Mato Grosso e Pará. Com o impacto o avião ficou completamente destruído.

Na sequência, um helicóptero de resgate da FAB foi acionado e transportou os agentes da PF até a região de difícil acesso, próximo à Aldeia Ariramba. No local, os policiais federais prenderam os dois traficantes bolivianos e apreenderam 51 tabletes de maconha, tipo skunk.

Devido a queda, os bandidos sofreram lesões graves. Eles foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados ao Hospital Regional de Alta Floresta, onde receberam atendimento médico. As drogas foram apreendidas e estão sob responsabilidade da Polícia Federal, que também mantém os traficantes sob custódia.

A interceptação faz parte da Operação Ostium, do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), que tem como objetivo combater ilícitos no espaço aéreo brasileiro, por meio de ações coordenadas entre a FAB e outros órgãos de segurança pública. 

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