THAÍS BEMFICA
DO REPÓRTER MT
O barbeiro R.M.D.O., de 33 anos, preso como autor do ataque a bomba contra um supermercado em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), confessou que planejou meticulosamente o crime para se vingar de "quem tem muito dinheiro". Em depoimento, ele deu detalhes sobre a execução do plano.
O criminoso alegou que há mais de 15 anos tem noção de manuseio de explosivos e fabricava bombinhas caseiras. Segundo ele, no ano passado teve a ideia de causar prejuízos materiais a ‘quem tem muito dinheiro’ e a rede de supermercados foi a primeira que veio em sua mente, devido ao grande fluxo de pessoas no local, pois poderia "se camuflar no meio da multidão e implantar as bombas".
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A primeira bomba foi colocada no supermercado da Vila Operária, no dia 31 de março, por volta das 08h, e após 30 minutos, uma segunda bomba foi colocada em uma loja do bairro Jardim Tropical.
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O barbeiro contou que a intenção era extorquir o dono do estabelecimento comercial, mas após a recusa do proprietário de realizar o pagamento, ele foi de motocicleta ao supermercado, parou a aproximadamente 60 metros do local e acionou a bomba por controle remoto. A explosão deixou três pessoas feridas, entre elas uma criança de 7 anos.
No dia seguinte, o investigado enviou nova mensagem para saber se o estabelecimento comercial faria o pagamento da quantia. A intenção era colocar o dinheiro virtual em uma plataforma chamada Mixer, que reunia milhares de carteiras virtuais, com a exigida em Bitcoins e alegou que já não tinha mais a intenção de detonar a segunda bomba.
Investigações da Polícia Civil confirmaram o caso. No dia 04 de abril, por volta das 08h30, o serviço de atendimento ao consumidor da rede de supermercados recebeu mensagens por aplicativo de uma pessoa que se dizia "membro de uma organização que efetua ações de altíssima violência", exigindo o pagamento de R$ 300 mil em moeda virtual, tipo Bitcoin, sob pena de um ataque contra as lojas da empresa.
No mesmo dia, por volta das 18h, em uma das lojas da rede, localizada no bairro Vila Operária, houve a detonação de um artefato explosivo que causou lesão corporal grave em duas pessoas, sendo uma delas uma criança de sete anos, além de lesões em outros clientes.
As equipes especializadas atestaram que se tratava de artefato explosivo bem elaborado, com acionamento por mecanismo eletrônico de detonação à distância.
A investigação apontou que, em outubro do ano passado, ele deu início ao projeto, com a compra de equipamentos para as bombas, escolha da vítima e planejamento operacional, como o estudo de câmeras de segurança e rotas de fuga. Após diligências investigativas, as equipes da Derf prenderam o criminoso.
No local foram apreendidos objetos utilizados na fabricação dos artefatos explosivos, como pólvora, mecanismo eletrônico de detonação à distância, munições, além da motocicleta e outros objetos usados no crime.
O investigado responderá pelos crimes de extorsão qualificada (com agravamento pela lesão causada nas vítimas) e explosão.
Claudio Campos 13/04/2023
Atos de terrorismo puro poderia ter matado pessoas por sorte teve apenas ferimentos porém não deixa de ser gravíssimo, esse terrorista deveria apodrecer na cadeia ou ir pro além porém as leis brasileiras não permite é froxa branda demais, breve esse canalha vai estar a solta e praticando o que mais te da tesão explodindo as pessoas, ( Faz o L )
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