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Cuiabá, 15 de Abril de 2025
15 de Abril de 2025

15 de Abril de 2025, 13h:29 - A | A

POLÍCIA / ASSÉDIO NA UPA

Justiça nega devolver cargo a médico que tentou beijar paciente à força

O médico tentou agarrar uma paciente na UPA do Pascoal Ramos. Ele foi demitido pela prefeitura e tenta voltar ao cargo público temporário.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O desembargador Rodrigo Roberto Curvo, da Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou recurso ao médico Ruy de Souza Gonçalves, que queria anular ato da Prefeitura de Cuiabá que o demitiu do serviço público após ele ser flagrado assediando uma paciente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos. A vítima denunciou que ele tentou a beijar à força.

O entendimento do desembargador foi o de que, uma vez que há decisão sobre o mérito da ação na Justiça de primeiro grau, não faz sentido que seja apreciado agravo de instrumento na segunda instância.

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“Nesse panorama, proferida sentença no processo de origem após a interposição do presente recurso de agravo de instrumento, como corolário lógico, impõe-se o reconhecimento da perda do objeto do recurso, consubstanciada na falta de interesse de agir superveniente”, diz a decisão.

O médico foi preso em 16 de dezembro acusado de assédio sexual contra uma paciente. A vítima procurou a coordenadora da unidade e contou o que tinha acontecido. A coordenadora acionou a Polícia Militar, que encaminhou o profissional da saúde para a delegacia.

Após audiência de custódia realizada na tarde do mesmo dia, Ruy conseguiu liberdade com medidas cautelares, como comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades e a proibição de se ausentar da Comarca por mais de oito dias sem autorização ou se mudar sem atualizar o novo endereço.

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Essa é a segunda derrota do médico no Tribunal de Justiça. Em janeiro a desembargadora Vandymara Zanolo já havia negado pedido do médico para voltar a atuar na rede municipal de saúde.

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