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Cuiabá, 06 de Julho de 2024
06 de Julho de 2024

03 de Junho de 2024, 10h:52 - A | A

POLÍCIA / TIRO NA CABEÇA

Caçada por assassino de sargento da PM já dura sete dias; três envolvidos foram mortos

Crime foi registrado na última terça-feira (28), no bairro Morada do Ouro, na Capital.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



Há sete dias as Forças de Segurança do Estado de Mato Grosso promovem uma caçada ao responsável pela morte do sargento Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, assassinado em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Morada do Ouro, na Capital.

O crime ocorreu no fim da tarde da última terça-feira (28). Odenil tinha atravessado a rua para ir a uma lanchonete quando o assassino, identificado pela Polícia Judiciária Civil como Raffael Amorim de Brito, se aproximou em uma moto, atirou contra a cabeça do militar e fugiu levando a arma.

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Odenil chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas morreu durante uma cirurgia de emergência.

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Uma das linhas de investigação é que o assassinato tenha sido uma resposta do crime organizado à morte de Micael Oliveira Medeiros, conhecido como Satã, morto em confronto com a Força Tática no dia 26 de maio, no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá.

Logo após o assassinato do sargento, o comandante-geral, coronel Alexandre Mendes, que estava no interior, retornou à Capital e determinou que fosse iniciada uma “caçada sem precedentes” aos responsáveis pelo crime.

“É nossa ordem expressa deflagrar uma caçada sem precedentes a esse criminoso e àqueles que lhe prestaram apoio, através de todas as unidades e meios de ação da PMMT”, disse em comunicado distribuído à tropa.

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O governador Mauro Mendes (União) reuniu a cúpula da Segurança Pública do Estado e determinou que o ato criminoso tivesse uma reposta à altura.

“A minha ordem foi muito clara para os comandantes da Polícia Militar, secretário de Segurança e a Polícia Civil. Investigue, identifique e prenda. E se houver resistência na prisão, que dê a ele o mesmo tratamento que ele deu ao nosso policial militar”, disse Mauro em conversa com a imprensa.

Mauro reiterou o compromisso com a elucidação do crime ao participar do velório do sargento, realizado no dia 30 de maio. Em conversa com jornalistas, ele disse que as Forças de Segurança iam “apertar o cerco” contra as facções que pensam que podem “enfrentar o estado”.

“Estão todos à caça dele [do assassino], a Polícia Civil, a Polícia Militar, as inteligências das polícias e nós vamos encontrar ele, vivo ou morto. Vamos encontrar e dar uma resposta”, garantiu o governador.

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Caçada ao bandido

Segundo a Polícia Militar, 300 homens da fFrça estão mobilizados na captura do assassino. As buscas são realizadas de forma aéreas e terrestres, tanto em Cuiabá quanto no interior. Equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derfva) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) também estão mobilizados na caçada, mas números não foram detalhados.

"O trabalho das forças de segurança só vai cessar quando o assassino do sargento Odenil Alves for localizado e preso. Essa é uma determinação do governador Mauro Mendes e um desejo de todos nós das forças policiais mato-grossenses. Estamos empenhados nessa missão”, enfatizou o secretário de Segurança Pública, César Roveri.

Até agora nenhuma prisão foi efetuada em razão do assassinato do militar, mas três criminosos apontados como sendo colaboradores da fuga do assassino morreram em confronto com a Força Tática em Sinop na noite do dia 29 de maio. Eles foram indetificados como: Lucas Leandro Rodrigues Silveira, 25 anos; Volney Santos Costa Júnior, 32 anos; e Douglas Soares Batista, 36 anos.

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Nesta segunda-feira será realizada, às 19h, a missa de sétimo dia do sargento Odenil, na Catedral Metropolitana de Cuiabá (Matriz), na região central da cidade.

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