APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
Raquel Cattani e o ex-marido, Romero Xavier, estavam separados há um mês. Ele foi preso pela polícia, nessa quarta-feira (24), acusado de ser o mandante do assassinao dela, sob a justificativa de não aceitar o fim da relação. A informação foi repassada pelos delegados Guilherme Pompeo e Edmundo de Barros Filho, responsáveis pela investigação do caso.
Apesar disso, ressaltaram os delegados, o processo de separação patrimonial teve início há pelo menos 60 dias, quando os dois venderam o gado que tinham juntos e dividiram o dinheiro. Conforme o delegado Edmundo de Barros Filho, existia “uma contenda se arrastando há vários meses”.
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“Então existe essa separação seja de corpos, seja de bens materiais já se arrastando há algum tempo”, explicou.
Outro ponto explicado pelo delegado Edmundo é que há cerca de 20 dias Romero se aproveitou que os pais de Raquel, o deputado estadual Gilberto Cattani e sua esposa Sandra Cattani, estavam em Cuiabá para invadir a residência da ex-mulher, numa tentativa de intimidá-la.
“Há 20 dias atrás, quando o Gilberto Cattani e a dona Sandra estavam em Cuiabá, a vítima, Raquel, estava na casa, no sítio Maringá deles, com as crianças e aí, inadvertidamente, o Romero apareceu e se homiziou ali em um dos quartos. Ela escutou um barulho, saiu à procura para ver o que era e encontrou ele escondido em um quarto”, explicou o delegado, apontando que o episódio ajuda a compreender a personalidade do mandante do crime.
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Conforme o delegado Guilherme Pompeo, nos últimos dias de vida, Raquel Cattani contou para duas amigas que Romero a estava ameaçando de morte. Ela decidiu não contar sobre isso aos pais.
Raquel foi morta na noite do dia 18 de julho, dentro de sua chácara, na zona rural de Nova Mutum. O assassino, seu ex-cunhado, Rodrigo Xavier, confessou a autoria do crime e disse ter recebido o valor de R$ 4 mil.
