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Cuiabá, 16 de Setembro de 2024
16 de Setembro de 2024

07 de Setembro de 2024, 09h:46 - A | A

POLÍCIA / LAGO DO MANSO

Empresário é indiciado por "fazer gato" em pousada

Medidor de energia podia ser ligado e desligado por funcionários através de um fio preto

REPÓRTER MT



A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava o furto de energia cometido por um proprietário de uma pousada na região do Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá). O investigado vai responder pelo crime e poderá ter uma pena de até quatro anos de prisão.

De acordo com informações da Polícia Civil, as investigações realizadas pela equipe de policiais civis de Chapada, com apoio de técnicos da Energisa e peritos da Politec, apontaram que houve manipulação do consumo de energia e medição de consumo de energia por parte do estabelecimento.

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A pousada contava com várias edificações e foi detectado o furto de energia em, ao menos, cinco delas.

Conforme laudo pericial, "ficou constatado que somente uma fase estava fazendo a medição do consumo de energia e que o medidor podia ser ligado e desligado através da conexão de um fio preto. Quando o medidor está desligado, ele não faz a medição de consumo de nenhuma das fases”.

De acordo com o delegado de Chapada dos Guimarães, Eugenio Rudy Junior, o medidor ficava no interior da propriedade e o acesso ao equipamento era controlado por funcionários da pousada.

“Uma fase passava pelo medidor de consumo de energia, a outra fase estava ligada direto no disjuntor, sem passar pelo medidor. Qualquer um que tivesse acesso ao medidor podia fazer a manipulação da leitura do consumo de energia, e esse consumo só seria medido em uma fase da ligação bifásica. Se os equipamentos que funcionam com tensão 127V estiverem todos ligados na fase que não mede o consumo de energia, a medição seria divergente do consumo real”, disse o delgado.

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