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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
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13 de Agosto de 2020, 12h:10 - A | A

POLÍCIA / 4 ESTIVERAM NA CENA DA MORTE

Caso Isabele: MP investiga delegado e policiais amigos do pai de atiradora

Fernando Raphael, Mario José, e Livinalli estiveram no local por motivos pessoais, e se valeram dos distintivos, inclusive usaram carros oficiais, para entrar na cena do possível crime, afirma a defesa da vítima.

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor Célio Fúrio, acatou o pedido de investigação por improbidade administrativa contra o sargento da Polícia Militar (PM), o presidente da Federação de Tiro de Mato Grosso (FMT), Fernando Raphael Pereira Oliveira, os investigadores da Polícia Judiciária Civil (PJC), Leandro Livinalli Ecco e Mário José Leite dos Santos e o delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Olímpio da Cunha Fernandes Júnior. A denúncia diz respeito à conduta dos quatro no dia da morte da adolescente de 14 anos Isabele Guimarães, em de 12 julho, no bairro Jardim Itália, no condomínio Alphavile I, na Capital.

O pedido partiu da mãe da vítima, Patrícia Hellen Ramos, por meio dos advogados Hélio Nishiyama e Mike de Oliveira Santos, e também inclui na investigação o  empresário Marcelo Martins Cestari, pai da adolescente responsável pelo tiro que matou Isabele.

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Na notícia de fato, que será investigada pelo MPE, a família alega que os policiais Fernando Raphael, Mario José e Livinalli, foram imorais e prestaram auxílio particular ao empresário Marcelo Cestari, e nome da “amizade”. Quanto ao delegado, ele teria sido omisso ao chegar ao local e permitir que o trio permanecesse e circulasse na residência. Já Marcelo, é apontado como beneficiário da improbidade administrativas dos agentes de segurança.

Fernando Raphael, Mario José e Livinalli estiveram no local por motivos pessoais, e se valeram dos distintivos, inclusive usaram carros oficiais, para entrar na cena do possível crime, afirma a defesa da vítima.

O MPE informou que foi decretado sigilo de Justiça sobre os autos, para que a investigação seja preservada. 

 

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