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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

23 de Outubro de 2020, 09h:36 - A | A

POLÍCIA / CASO ISABELE

Defesa de atiradora tenta incluir novo laudo e testemunhas

Juíza suspendeu a audiência e vai avaliar possível litigância de má-fé; depois marcará uma nova data para dar continuidade ao processo

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



A juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara da Infância e da Juventude, suspendeu a audiência de continuação, referente ao caso Isabele, que ocorria na tarde de terça-feira (20), para apurar possível litigância de má-fé por parte da defesa da adolescente que atirou na menina, B.O.C., de 15 anos. 

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou a menor pelo ato infracional análogo ao homicídio hediondo, por ter atirado em Isabele Guimarães Ramos. 

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Conforme apurou o , o advogado da defesa, Artur Osti, tentou incluir no processo laudo de perícia particular e ainda arrolar como testemunhas dois peritos particulares, de fora do Estado. Além disso, durante a audiência incluíram uma nova documentação e a juíza foi informada pelo assessor. 

O MPE já se manifestou contrário, classificando os peritos como “testemunhas contratadas”.  

Diante disso, após 11 horas de oitiva, a magistrada suspendeu o procedimento para avaliar se irá aceitar que o documento seja mantido nos autos e novas testemunhas sejam arroladas. A medida foi para evitar prejuízos no processo. 

Após avaliar os documentos, a juíza irá marcar uma nova data para a audiência de continuação. 

O caso 

Isabele foi atingida por um disparo no nariz que saiu pela nuca, na noite de 12 de julho deste ano, na casa da família Cestari, no condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. O disparo foi feito por B.

Uma atuação conjunta da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), conduzida pelos delegados Wagner Bassi e Francisco Kunzê, concluiu que a morte de Isabele não foi acidente e sim intencional ou no mínimo a adolescente B.O.C. assumiu o risco de matar.

Além da adolescente, foram indiciados o pai dela, o empresário Marcelo Cestari, a mãe, Gaby Cestari, o namorado e o pai do namorado.

Na primeira audiência do caso, a chamada audiência de apresentação, a adolescente se manteve em silêncio. A audiência foi realizada por videoconferência, no dia 23 de setembro deste ano.

 

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