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Cuiabá, 22 de Dezembro de 2024
22 de Dezembro de 2024

20 de Abril de 2022, 09h:40 - A | A

POLÍCIA / TRÁFICO INTERNACIONAL

Defesa de ex-secretário nega acusações e diz que vai provar inocência

Advogado Luiz Alberto Derze disse que ex-secretário Nilton Borgato (PSD) está à disposição da justiça e prestará todos os esclarecimentos necessários.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



A defesa do ex-secretário de Ciências e Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Seciteci), Nilton Borgato (PSD), negou com veemência as acusações de tráfico internacional de drogas, imputadas a ele, em investigações da Polícia Federal. Borgato foi preso nessa terça-feira (19), durante a Operação Descobrimento.

Na nota enviada para a imprensa, o advogado Luiz Alberto Derze disse que seu cliente está à disposição da Justiça e prestará todos os esclarecimentos necessários. “A defesa técnica está tomando ciência do inquérito para adotar as providências jurídicas cabíveis”, diz trecho da nota.

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O ex-secretário foi preso em seu apartamento, no bairro Jardim Aclimação, em Cuiabá. Lá, foram encontrados 12 saquinhos contendo dezenas de pedras de diamantes, R$ 4 mil dólares e mais R$ 29,3 mil em dinheiro. Os diamantes serão levados à Caixa Econômica Federal.

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Nilton comandou a Seciteci entre 2019 e março deste ano. Deixou a pasta para ser candidato a deputado federal nas eleições de outubro. Ele já foi prefeito de Glória D'Oeste.

Conforme a Polícia Federal, o ex-secretário atuava com o lobista Rowles Magalhães. Os dois agiriam juntos como responsáveis no transporte da droga, que saía do Brasil e seguia para Portugal em jatos de luxo. Teriam sido enviadas quatro a cinco remessas enviadas ao país europeu, segundo apontam as investigações.

A quadrilha começou a ser investigada em fevereiro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu mais de 500 kg de cocaína na aeronave de uma empresa privada de aviação em que Rowles Magalhães é sócio. O avião estava no Aeroporto Internacional de Salvador (BA) e tinha como destino a Europa.

Imagens divulgadas pela PF na época mostram vários tabletes de drogas espalhados pelo assoalho da aeronave. Mecânicos que faziam inspeção no avião encontraram parte da droga escondida e acionaram a Polícia Federal. Com auxílio de peritos e cães farejadores, os policiais acharam outros esconderijos da droga.

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