THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
O delegado Geordan Antunes Fontenelle foi indiciado pela Polícia Civil por corrupção passiva, associação criminosa, falsidade ideológica. O policial foi preso na “Operação Diaphtora” por conta de um esquema de corrupção em que ele cobrava aluguel de criminosos presos e recebia propina para liberação de itens apreendidos, em Peixoto de Azevedo.
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Para "hospedar" os presos em uma "cela especial", que, na verdade, são os alojamentos exclusivos que a delegacia oferece para policiais plantonistas, o delegado cobrava R$ 10 mil a "diária".
O delegado também cobrava uma taxa para que os criminosos pudessem ser liberados sob fiança. A 'fiança particular' custava R$ 10 mil, sendo que o preso deveria pagar R$ 1 mil antes de ser solto e o restante poderia ser quitado após sua saída.
Também era possível obter a liberação de itens apreendidos. O delegado cobrou R$ 15 mil para liberar uma Ford Ranger, veículo utilizado para aplicar golpes.
Além disso, todos os meses, Giordan recebia R$ 2 mil de uma cooperativa instalada no município para dificultar a chegada da Operação Hermes II, que tem como objetivo reprimir crimes contra o meio ambiente, especialmente o comércio e uso ilegal de mercúrio.
Documento ao qual o RepórterMT teve acesso, mostra trecho da conversa de Giordan com o investigado da Polícia Civil, Marcos Paulo Angeli — também alvo da Operação Diaphthora, o delegado demonstra medo de perder a renda "extra" devido à intervenção da Polícia Federal e Ibama na Operação Hermes II.
"Atingiu até nós, tá vendo?", diz o investigador, ao que Giordan responde "Recebe dois mil da cooperativa. “Da onde você acha que vem esse café?". Marcos questiona e o investigador retruca "ou tudo é de graça?".
Preso em operação
A “Operação Diaphthora” cumpriu de 12 mandados judiciais para apurar um esquema criminoso liderado por Geordan Fontenelle, um investigador de polícia, um advogado e garimpeiros. Contra a autoridade policial foi cumprido um mandado de prisão.
Todos os esquemas e acertos levam à conclusão de que existia um verdadeiro “gabinete do crime”.
Paulo 17/05/2024
Vai dar em nada.....terminará em pizza cono e de sempre. Se fosse Investigador ou Escrivão já estava exonerado.
1 comentários