APARECIDO CARMO
DAFFINY DELGADO
O delegado Nilson Farias, da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28), que Silvio Júnior Peixoto, assassino que matou duas pessoas no Shopping Popular, recebeu apoio do mandante, porém por não ser um "matador profissional" chegou a hesitar no momento do crime.
Silvio matou Gersino Rosa dos Santos e Cleyton de Oliveira de Souza em novembro de 2023. Despreparado, ele sequer chegou a esconder o rosto no momento do crime.
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“Ele não é uma pessoa com segurança, não é um executor assíduo. Foi a primeira vez que ele praticou esse tipo de crime. Nas imagens dá pra ver que ele ficou recalcitrante, ficou com medo, quase desistiu de executar. Porém, ele toma coragem e executa”, disse o delegado em entrevista coletiva nesta quinta-feira (28).
Silvio, que aceitou cometer o crime por R$ 10 mil, disse aos policiais que o mandante seria um conhecido de Uberlândia, mas se mostrou temeroso de informar quem seria. A polícia investiga quem pode ser o mandante dos crimes e as motivações por trás dos assassinatos.
Ainda segundo o delegado, a arma do crime foi entregue por esse mandante, que também teria arcado com os custos envolvidos no homicídio.
O assassino sequer dormiu em Cuiabá. Ele chegou, executou o crime encomendado e voltou de ônibus para o estado mineiro.
“Segundo ele, quem contratou, entregou a arma e assim que acabou de ocorrer o homicídio, essa pessoa recolheu a arma e pagou o valor que foi contratado”, disse. “Ele (o assassino) é de Uberlândia, nunca tinha estado em Cuiabá, ele veio aqui somente para praticar esse ato, não chegou nem a dormir na cidade de Cuiabá. Ele executou e voltou de ônibus”, acrescentou.
Mauro 28/03/2024
Não era proficional e matou dois com uma bala só,imagina se fosse
1 comentários