THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
A Polícia Civil de Mato Grosso informou que o assassinato do advogado Renato Nery, de 76 anos, pode ter sido motivado por divergências sobre propriedades rurais. A informação foi divulgada após uma reunião com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Durante a reunião, o delegado Wagner Bassi Júnior destacou que a Polícia Civil criou uma força-tarefa para auxiliar, apurar e concluir investigações.
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“Com a força-tarefa temos uma concentração de esforços e o reforço temporário de policiais civis nestas investigações relacionadas ao caso Renato Nery”.
No dia 30 de julho, a Polícia Civil realizou o cumprimento de três mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Guarantã do Norte, contra supostos envolvidos no crime.
Dentre eles, estava o sargento aposentado da Polícia Militar Omigha de Lima Oliveira, de 54 anos. No momento em que os agentes chegaram na casa do alvo para o cumprimento do mandado, o ex-PM escondeu todas as armas de fogo que possuía.
Dias depois, Omigha compareceu à delegacia de Guarantã do Norte e entregou de forma espontânea algumas das armas que possui, segundo ele, para provar sua inocência. Desde então, o caso não recebeu mais atualizações.
O crime
Renato Gomes Nery, de 72 anos, foi baleado na manhã do dia 5 de julho, assim que chegava em seu escritório na avenida Fernando Correa da Costa, em Cuiabá. O criminoso, que esperava pelo jurista, disparou sete vezes contra ele. Em seguida, o bandido fugiu em uma motocicleta.
O advogado foi resgatado por uma equipe médica e levado para o hospital Jardim Cuiabá, onde foi submetido a uma cirurgia de emergência. No dia 6, Renato Nery acabou não resistindo aos ferimentos e morreu.