DO REPÓRTERMT
Os proprietários da empresa Imagem Serviços de Eventos LTDA, identificados como Márcio Nascimento e Eliza Severino, serão acionados judicialmente pelo crime estelionato, além de danos morais e materiais por alunos que se sentiram lesados após serem informados à véspera do baile de formatura, que o evento não seria realizado.
Ao , o advogado Pio da Silva, que representa os alunos de Medicina da Univag, explicou que os proprietários da empresa serão acionados civil e criminalmente. Eles deram calote também em outras turmas de formandos de Medicina, Odontologia e Direito.
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“Na esfera criminal, [o que eles fizeram] é um estelionato no Código Penal Brasileiro, artigo 171, pois esses proprietários obtiveram vantagem ilícita e a pena desse caso é a reclusão de um a cinco anos mais multa”, disse.
Além disso, eles serão processados por danos morais e materiais, pelos danos financeiros e emocionais que causaram nos estudantes.
“O direito do consumidor elenca que além desse valor pago, faz necessário que todos os gastos dos formandos, médicos e médicas, como transporte, hospedagem, alimentos, gastos com roupas para esse baile de gala ou outros, podem ser pedidos em uma ação judicial que será protocolada pela 12ª turma de medicinada Univag. Danos morais também serão pedidos devido a lesão de tudo isso que está acontecendo, o sofrimento, a tristeza, o psicológico e emocional”, explicou.
Conforme o jurista, há a possibilidade de que a Justiça mande prender os empresários.
Os alunos da 12ª turma de Medicina da Univag só conseguirão realizar o baile de formatura, na noite deste sábado (1º), porque conseguiram negociar diretamente com os fornecedores o valor de R$ 530 mil, que será parcelado e dividido entre os 53 estudantes.
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Os alunos acreditam que os donos da empresa fugiram do país por temerem ser presos devido ao calote milionário. A empresa, que está inscrita pelo CNPJ 16.572.883/0001-44 e funcionava bairro Quilombo, em Cuiabá, está fechada, com as redes sociais desativadas e o site fora do ar. O único meio de contato indicado para os estudantes lesados é o telefone do advogado da Imagem Eventos.
Além de estudantes de Mato Grosso, eram atendidos formandos de outros estados, como Acre e Rondônia.
Os valores pagos à empresa variam, mas relatos de uma turma de medicina da Unic que pagou R$ 1,8 milhão e ficou sem a prestação do serviço. Uma outra turma de médicos recém-formados da Univag, desembolsou o valor de R$ 1,2 milhão.
SADI HELMICH 05/02/2025
Devem estar em Paris, Lisboa, MIAMI, desfrutando da ingenuidade,e lendo neste momento os meus comentários. Para um chefe da nação ,ex detento, protegido pelo Judiciário, não acontecerá nada.. infelizmente dançaram,sem o baile.
Aline 03/02/2025
Pra mostrar que por dez mil terão uma.boa festança, se matam pagando rios de dinheiro que no fim pagaram 10 x mais só pra empresa, valendo mais a pena fechar direto com fornecedores
Rafael 02/02/2025
Engraçado.... Quando o valor é expressivo é estelionato, mas quando o valor é menor é desacordo comercial e tem que ser tratado ou encaminhado para o Procon? Qual é o critério? Pra mim os dois casos teriam que ser tratados iguais, der enganado para levar vantagem sobre outro é cadeia, mas ooo Brasil zinho.
3 comentários