MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
As investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC) apontam que a enfermeira Zuilda Correia, de 43 anos, foi espancada até a morte pelo marido Ronaldo da Rosa e pelo policial militar e funcionário do casal, Marcos Vinicius Pereira Ricardi.
Segundo a PJC, o delegado Carlos Eduardo Muniz, responsável pelo caso, constatou que havia muito sangue e fios de cabelos de cabelo na cena do crime. Além disso, a cabeça da vítima estava bastante machucada, o que indica que ela foi agredida até a morte.
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Zuilda foi assassinada no dia 27 de setembro, e dada com desaparecida, na cidade de Sinop (480km de Cuiabá). O corpo da vítima foi encontrado em decomposição, na terça-feira (8), 11 dias depois do suposto ‘sumiço’.
Assassinato
O crime, segundo a Polícia, foi motivado por discussões constantes entre a enfermeira, o marido e o PM, que era funcionário do casal, pois estava afastado da corporação. Marcos Vinicius foi preso na segunda-feira (7), e confessou o crime.
O casal possui uma banca de espetos na cidade e o PM fazia bico de entregador. O militar disse que intenção dele e de Ronaldo era ‘dar um susto’ na mulher, simulando um roubo. Em depoimento, o PM disse que a dupla perdeu o controle e acabou matando a enfermeira.
Segundo consta no depoimento, o corpo de Zuilda foi desovado pela dupla em um bueiro e, devido as fortes chuvas, acabou tendo os braços e cabeça decepados.
O Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil, e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) fizeram a remoção do corpo, que foi encontrado em uma mata, de difícil acesso, próxima a uma pista de motocross. Os pedaços da mulher também foram achados, próximo ao cadáver. O corpo foi reconhecido pelo filho da enfermeira.
Até então, a única versão que se tem é a de Marcus Vinicius, que foi detido e confessou a morte. A PJC investiga o caso.
Cobertura
O marido da enfermeira registrou um Boletim de Ocorrência (B.O), no dia 27 de setembro, alegando que a mulher havia desaparecido, com o intuito de esconder o crime cometido por ele e Marcos Vinicius.
Ele mentiu para os policiais sobre o desaparecimento, dizendo que foi buscar Zuilda por volta das 18h no Hospital Santo Antônio, local de trabalho da vítima.
Em seguida, a deixou em casa e foi para o espetinho. Ao voltar para casa, teria encontrado sangue e fios de cabelo dentro do carro do casal. Álibe considerado fraco pela polícia.
Ronaldo foi a uma garagem, na segunda (07), comprou um HB20, e fugiu da cidade.