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Cuiabá, 15 de Janeiro de 2025
15 de Janeiro de 2025

03 de Junho de 2012, 15h:14 - A | A

POLÍCIA / CASO MAIANA

Esposa de empresário presta novo depoimento nesta segunda

Orientados por advogados, o casal foi orientado a não falar nada no primeiro depoimento

MAYARA MICHELS



O empresário Rogério Amorim que está preso na Penitenciária Central do Estado e sua esposa, Calisângela de Morais, presa no presídio feminino Ana Maria do Couto May, acusados de serem os mentores da morte da adolescente Maiana Vilela Mariano, de 16 anos, devem voltar à delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, nesta semana para novos depoimentos.

Segundo a delegada Anaíde Barros, que investiga o crime, o advogado de Calisângela procurou ela e agendou para segunda-feira (4), o novo depoimento. “O advogado disse que Calisângela está decidida e dessa vez pretende dizer o que sabe do crime e qual a sua participação. Já o novo depoimento de Rogério ainda não foi agendado”, contou Anaíde.

No dia em que foram presos (25-05), o casal foi orientado por advogados, a se recusar a dar qualquer declaração que não fosse em juízo. “As evidências comprovam que são os dois os mandantes do crime, isso não temos dúvidas. O que estamos realmente esperando para concluir o inquérito são os laudos do IML”, afirmou a delegada.

Maiana desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011, depois descontar um cheque em uma agência bancária, no CPA II, em Cuiabá. Desde seu sumiço a Polícia Civil ouviu dezenas de pessoas que tiveram contato com a jovem, analisou imagens de circuitos de segurança, pediu quebra de sigilo telefônico e por último monitorava os suspeitos de terem assassinado a garota.

Durante todo o dia de sexta-feira (25), a Polícia Civil cumpriu oito mandados de prisão temporária, prendendo todos os envolvidos no crime, inclusive o mandante e os executores. Com as investigações, a polícia descobriu que o namorado da menina além de mandar matar, foi quem planejou a cilada para a adolescente ir até o local onde seria executada.

Rogério pediu para Maiana descontar um cheque de R$ 500 no banco e levar R$ 400 a um caseiro dele, osR$ 100 seria para ela comprar uma sandália. No local, os assassinos a esperavam. Segundo o assassino Paulo, Maiana entregou o dinheiro para ele e, depois de virar as costas ele a segurou e, com um pedaço de pano sufocou a adolescente, que acabou morrendo por asfixia.

O corpo foi levado até o empresário para ele ter certeza da morte. Depois, enterrado a 15 km da Ponte de Ferro do Coxipó do Ouro. O empresário teria pago R$ 5 mil pela execução da menina.

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