facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

30 de Outubro de 2024, 08h:20 - A | A

POLÍCIA / ROMBO DE R$ 400 MILHÕES

Ex-presidente da Unimed, Rubens Oliveira é preso; ex-superintendente financeira também é alvo

Rubens é suspeito de liderar esquema que desviou R$ 400 milhões do plano de saúde.

APARECIDO CARMO, THIAGO STOFEL
DO REPÓRTERMT



O médico patologista Rubens Carlos de Oliveira Jr, ex-presidente do Conselho de Administração da Unimed Cuiabá, foi preso nesta quarta-feira (30), por envolvimento no esquema que desviou R$ 400 milhões da cooperativa enquanto esteve à sua frente, no período de 2019 e 2023.

A ex-superintendente finaneceira da empresa, a contadora Ana Paula Parizotto, está entre os presos confirmados até o momento na Operação Bilanz, que tem como foco esclarecer possíveis práticas dos crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Nesse momento, ela presta dempoimento.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

LEIA MAIS - Ex-CEO da Unimed Cuiabá é preso por esquema milionário em plano de saúde

O ex-CEO da empresa, o economista Eroaldo Oliveira, foi preso e está na sede da Polícia Federal. Ele era apontado como o braço-direito de Rubens no comando da empresa.

O Ministério Público Federal pediu e a Justiça condedeu mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos telemático (dados de aparelhos celulares), financeiro e fiscal, além do sequestro de bens dos investigados. Ao todo, seis pessoas foram alvo de prisão temporária, todos eles ex-administradores e prepostos da entidade.

Desde setembro do ano passado, a cooperativa médica é administrada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que interviu na empresa devido ao risco de colapso em decorrência do esquema criminoso.

LEIA MAIS - PF prende seis envolvidos em fraudes na Unimed durante a gestão Rubens de Oliveira

As irregularidades foram praticadas pela gestão de Rubens de Oliveira (2019-2023) que, além do prejuízo financeiro, deixou também de responder várias notificações da ANS sobre inconsistências contábeis sem a devida tomada de providências à agência.

Comente esta notícia