ANDRÉIA FONTES
DA REDAÇÃO
Há três meses a Politec deixou de realizar exames residuográficos – que detectam pólvora nas mãos de disparou uma arma. A informação consta no laudo pericial da morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos. De acordo com as informações, por causa da atual situação, o perito nem procedeu a coleta de material residuográfico para eventuais exames.
A assessoria de imprensa da Politec informou, por meio de nota, que ano passado, foi realizada uma reunião com a Polícia Judiciária Civil e a Polícia Militar para debater acerca da paralisação dos exames residuográficos. Afirma que tanto a PJC como a PM concordaram com a suspensão do serviço.
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“Assim, o Conselho de Política Científica e Tecnológica da Politec aprovou a paralisação do exame tendo em vista que a metodologia não apresentava padrões mínimos de qualidade exigidos pelas normas técnicas”.
De acordo com informações da família Cestari, foi uma adolescente de 14 anos que disparou a arma que matou Isabele. A adolescente relatou à Polícia Civil que houve um acidente. Porém, o laudo da Politec descartou a possibilidade de tiro acidental uma vez que para disparar a arma precisa ser carregada, engatilhada e ter o gatilho puxado.