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Cuiabá, 27 de Setembro de 2024
27 de Setembro de 2024

27 de Setembro de 2024, 07h:00 - A | A

POLÍCIA / MORTES BRUTAIS

Famílias de jovens assassinadas em MT clamam por justiça e cobram punição aos criminosos

Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, foi agredida e queimada viva pelo ex-namorado, ela morreu no hospital dias depois do ocorrido. Já Flávia Melo de Miranda Soares, foi vítima de uma chacina ocorrida em um garimpo. Ela foi morta a tiros.

KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT



Desoladas após a morte brutal de duas jovens de 18 e 20 anos em Mato Grosso, familiares das vítimas clamam por justiça e para que os assassinos sejam punidos pelos crimes cometidos. A mãe de Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, espera que o ex-namorado da filha, acusado de espancá-la e matá-la queimada, seja preso para que não tire a vida de mais nenhuma outra jovem como fez com a sua filha.

“Eu quero justiça, isso não pode ficar impune. Se ele fez com a minha filha, ele pode fazer com qualquer outra jovem por aí. Não só ele, mas esse bando de homem covarde que não tem coragem de abandonar a mulher que tem e deixar ela viver a vida dela”, clamou Rosicléia Magalhães da Silva.

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Ainda em entrevista ao Balanço Geral, programa da TV Vila Real, Rosicléia pede para que o delegado responsável pelo caso puna o assassino da filha, colocando ele atrás das grades. “Eu exijo que o delegado de Paranatinga faça algo e coloque ele por muito tempo na cadeia. Eu quero ele preso”, reforçou.

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Juliana Valdivino da Silva morreu nessa quarta-feira (25), no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), após ser brutalmente espancada com um pedaço de pau e depois ter 90% do corpo queimado pelo ex-namorado, Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos. Ela estava internada na unidade desde o dia 10 de setembro, data em que foi atacada pelo criminoso no município de Paranatinga (a 375 km de Cuiabá). A jovem sofreu queimaduras de 3º grau em várias partes do corpo.

Um dia antes de morrer, na terça-feira (24), a mãe de Juliana contou que ela havia acordado do coma no fim de semana e relatou ter sido brutalmente agredida pelo criminoso com um pedaço de pau que quase a deixou inconsciente. Depois disso, ele teria ateado fogo no corpo da jovem. Por enquanto, Djavanderson, acusado de cometer o crime, está internado no HMC para tratar os ferimentos causados pelo fogo, já que também se queimou enquanto tentava matar a ex-namorada. O mandado de prisão do assassino já foi expedido e será cumprido assim que ele sair do hospital.

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Além de Juliana, uma outra jovem também nascida no Acre foi vítima de um assassinato cruel nesta semana. Flávia Melo de Miranda Soares, de apenas 20 anos, foi morta a tiros em um garimpo na Terra Indígena Sararé, no município de Pontes e Lacerda (a 445 km de Cuiabá). Em seguida, o corpo dela foi abandonado na porta da Santa Casa municipal ao lado do marido, que também foi vítima dos criminosos e permanece internado na unidade de saúde.

A família da jovem diz não saber ao certo o que aconteceu, mas que o crime teria ocorrido supostamente por uma disputa de terras na região. "Não temos informações direito, falam muita coisa. O que sabemos é que entraram atirando em todo mundo, era uma briga por terra. Ela estava no lugar errado e hora errada", contou Daniele Soares, irmã da vítima.

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Conforme noticiado pelo G1, Daniele custou acreditar que a irmã havia sido morta. Para ela, a ficha só caiu quando o Instituto Médico Legal (IML) entrou em contato para confirmar a identidade.

"Falaram que tinham matado ela, mas não acreditamos, entramos na internet buscando informações. Só acreditamos quando o pessoal do IML mandou a foto da identidade dela. Ela perdeu muito sangue, do local onde estavam para o hospital dá quase três horas de viagem", relatou.

Os autores da chacina ainda não foram identificados.

Ambos dos casos, de Juliana e de Flávia, seguem sob investigação.

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