MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
Os policiais militares envolvidos, em suposta chacina, investigada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), foram identificados como João Paulo Marçal, Roberto Cesaro, e Evandro dos Santos, eles estão sob prisão temporária. Já o fazendeiro, dono da Agropel e da Fazenda Promissão, Agenor Vicente Pelissa, seria o mandante dos crimes. Ele também foi preso, nesta quinta-feira (27), na operação Insídia.
Conforme apurou o , desde a época do fato, os militares foram transferidos de unidade. Marçal foi lotado em Sinop (500km da Capital), Cesaro em Vila Rica (1259 km de Cuiabá), e Dos Santos na Capital. Entretanto, Dos Santos e Cesaro estavam de licença remunerada da corporação e estavam morando em Sinop.
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Em nota, a Corregedoria Geral da Polícia Militar informa que já existe um Inquérito Policial Militar (IPM) em andamento, o qual apura a denúncia do suposto envolvimento de policiais militares. A corporação acompanhou o cumprimento dos mandados de prisão.
Caso
A GCCO apura os fatos ocorridos no dia 18 de abril deste ano, em uma fazenda no município de União do Sul. Naquele local, foram encontrados diversos veículos com perfurações, estojos, munições, além de manchas de sangue e objetos pessoais, sem qualquer registro ou informação do que teria acontecido.
Após a realização de dezenas de diligências, perícias técnicas, buscas pelos corpos, oitivas de testemunhas e de pessoas envolvidas, as investigações apontaram para a execução de pelo menos seis pessoas, seguidas da ocultação dos respectivos cadáveres. Entre as vítimas está um funcionário da fazenda que trabalhava no local onde o fato ocorreu.
As ações foram realizadas com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE), Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso, Polícia Civil do Estado de Tocantins e Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso.