MAYARA MICHELS
No próximo dia 21 completa um ano, em que o empresário Adriano Maryssael, 73 anos, dono do Restaurante Adriano, localizado na Avenida Getúlio Vargas, foi violentamente executado dentro de uma Agência do Banco Itaú, na Avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá. Ele foi morto ainda na porta giratória do banco, pelas costas, quando tentava deixar o local. O vigilante da Brinks, Alexsandro Abílio de Farias, 23 anos, que matou a tiros o empresário, continua foragido.
O caso está sob os cuidados da Juíza da 12º Vara Criminal, Maria Aparecida Ferreira Fago. A juíza aguarda o advogado de defesa do acusado comparecer na Vara para que apresente alguns documentos. Como o acusado está foragido, o processo também não anda com rapidez.
O empresário, que era o único proprietário e administrador do seu restaurante. A família, após o caso, não conseguiu administrar mais o tradicional estabelecimento. O restaurante foi fechado. A família diz que muitos funcionários trabalhavam com Adriano há mais de 10 anos, mas somente ele negociava com os fornecedores. "A situação foi apertando e antes que todos saíssem no prejuízo, foi feito acordo com os funcionários e o estabelecimento fechado", informou um dos funcionários.
O vigilante matou o empresário com três tiros, um deles no rosto, no dia 21 de junho de 2011. Após o crime, roubou uma motocicleta e fugiu do local. Alexsandro se escondeu por uma semana e se apresentou com o advogado Janone Pereira, para prestar depoimento, no dia 28.
Na oitiva o vigia alegou que fora humilhado por Adriano diversas vezes e que, na última vez, perdeu a cabeça. Por ter se livrado do flagrante, o assassino foi solto para responder em liberdade.