ANDRÉ MICHELLS
DA REDAÇÃO
Levado pela manhã desta terça-feira (06) para exames no IML, por suspeita de ter apresentado laudo falso, para obter benefício de prisão domiciliar, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima- após não ter os exames realizados na unidade pública, foi encaminhado nesta tarde para o Hospital Jardim Cuiabá, para ser examinado por um médico de antendimento particular. O urologista Geraldo Bumlai, um dos mais conceituados da capital, escalado pela juíza Selma Arruda.
De acordo com o MPE, se constatada a fraude, João Emanuel perde o direito à prisão domiciliar e passa a ficar preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).
Emanuel, que recentemente realizou uma cirurgia na próstata, cumpre prisão domiciliar desde o dia 27 de agosto, após a deflagração da Operação Castelo de Areia, que apura fraudes milionárias, cometidas pelo ex-vereador junto a diretores e integrantes do Grupo Soy, em Cuiabá.
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De acordo com informações do Ministério Público foram feitos quatro pedidos de prisão contra o ex-vereador. A juíza Selma Rosane de Arruda, titular da Sétima Vara Criminal, expediu um, mas pediu que fosse feito o exame primeiro.
João Emanuel é réu ainda na Operação Aprendiz, que flagrou o então presidente da Câmara negociando fraudes em licitações da Casa e na Operação Assepsia, que investiga compra e venda de sentenças, desencadaeada em 2013.
De acordo com o MPE, se constatada a fraude, João Emanuel perde o direito à prisão domiciliar e passa a ficar preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). No IML, o ex-vereador se mostrou abatido ao se encolher em uma cadeira chegou a chorar. Ao , o acusado disse que sua condução coercitiva seria apenas uma análise de seu estado de saúde, devido à cirurgia, e garantiu a autenticidade de seu laudo médico, que de acordo com ele, foi apresentado junto a receituários e guias médicas.
EXCLUSIVO
O acompanhou com exclusividade a chegada e a saída dos agentes ao prédio onde JE reside, o Royal Garden, no Bosque da Saúde. Agentes do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) “amanheceram” na porta do ex-vereador acusado de participar de um esquema de falsos investimentos internacionais que teriam lesado várias vítimas em mais de R$ 50 milhões, conforme aponta investigação Operação Castelo de Areia.
A dissimulação do ex-vereador chamou atenção dos jornalistas. Emanuel saiu de casa caminhando normalmente, mas ao deixar o IML, onde os exames sequer foram feitos, ele saiu curvado e mancando, como se estivesse debilitado.
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