JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
A juíza Alethea Assunção Santo, da 2ª Vara Criminal de Cáceres (225 km de Cuiabá), manteve a prisão do bandido Aloísio Teodoro Bispo Filho, 37 anos, que matou a ex-esposa, Rosemar Cebalho Baroncielo Bispo, de 34 anos, de forma brutal, com mais de 40 facadas. O crime aconteceu na casa da vítima, na noite desse domingo (15).
Aloísio foi preso em flagrante pela Polícia Militar nessa segunda-feira (16). Após o crime, ele fugiu para Glória D’Oeste (312 km de Cuiabá), mas foi capturado. Ainda na segunda passou por audiência de custódia, onde sua prisão foi convertida para preventiva.
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Na decisão, a magistrada lembrou que Aloísio já tinha histórico de violência contra a vítima. Consta nos autos que no dia 31 de agosto deste ano, Rosemar pediu medidas protetivas contra o ex-companheiro depois dele pegar duas facas e a ameaçar de morte. Na ocasião, ele ainda tentou matar o pai da mulher.
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“Por essas razões, a medida extrema da prisão preventiva é totalmente compatível com a gravidade concreta do crime, em razão da reiteração de condutas criminosas pelo autuado, sendo certo que nenhuma outra medida diversa da prisão se mostra suficiente a acautelar a ordem pública”, diz trecho.
A juíza também autorizou a quebra do sigilo de dados contidos no celular de Aloísio. “Uma vez que referido aparelho pode conter informações acerca da prática do delito apurado neste feito, visando complementar e elucidar as investigações”, argumenta a magistrada.
O crime
O crime aconteceu na noite desse domingo. De acordo com o boletim de ocorrência, Aloísio pulou o muro da casa de Rosemar e ficou esperando a mulher chegar do trabalho. Quando ela abriu o portão, foi surpreendida pelo criminoso, que começou a agredi-la. Ela foi atingida com mais de 40 facadas.
O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas a mulher não resistiu.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e a Polícia Civil estiveram no local e deram início aos trabalhos. O corpo de Rosemar foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para o exame de necropsia.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
