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Cuiabá, 19 de Abril de 2025
19 de Abril de 2025

17 de Abril de 2025, 08h:50 - A | A

POLÍCIA / ALVO DE OPERAÇÃO

Advogado é acusado de roubar carros e extorquir vítimas a mando de facção

Além dele, quatro presos, sendo dois homens e duas mulheres, também foram alvos da polícia nesta quinta-feira (17).

DO REPÓRTERMT



Um advogado de Várzea Grande, identificado como Pauly Ramiro Ferrari Dorado, foi alvo da Operação Patrono do Crime, deflagrada pela Polícia Civil, nessa quinta-feira (16). Entre vários crimes, ele é acusado de roubar veículos, a mando de uma facção e depois extorquir as vítimas.  

Além dele, quatro presos, sendo dois homens e duas mulheres, que cumprem penas na Penitenciária Central do Estado (PCE) e no Presídio Ana Maria do Couto, também foram alvos. 

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As investigações apontaram que o advogado era integrante da organização criminosa, não apenas fornecendo assessoria jurídica para os membros, mas atuando em diversas frentes, como por exemplo, venda ilegal de armas de fogo e utilizar das prerrogativas de sua profissão para realizar a consulta de pessoas, a mando da facção, para verificar se pertenciam a outra organização criminosa. 

Ele também era responsável por resgatar as drogas, para que a polícia não apreendesse. 

O investigado também atuava na recuperação de veículos roubados e furtados pela própria facção, recebendo valores de vítimas para recuperação dos veículos, dentre outros delitos apurados.

Outros crimes 

Em fevereiro deste ano, o advogado chegou a ser preso em flagrante, ocasião em que tentava entrar na Penitenciária Central do Estado com 1,2 quilos de cigarros, escondidos no forro do paletó, sendo flagrado no momento em que passou pelo scanner corporal. 

Leia mais: Advogado tenta entrar com 1,2 kg de cigarro na PCE

Em junho de 2023, ele foi encaminhado à Delegacia de Lucas do Rio Verde, após ameaçar um promotor de justiça, durante uma sessão do Tribunal do Júri. 

Em uma de suas atuações como advogado, ele arquitetou a gravidez de uma presidiária para conseguir prisão domiciliar, que acabou não deferida pela Justiça e a reeducanda teve o bebê na penitenciária. 

Patrono do Crime

O nome da operação  faz alusão à distorção da função constitucional do advogado, que, neste caso, utilizava seu conhecimento jurídico e prerrogativas profissionais não para a defesa do direito, mas para facilitar, proteger e fomentar a atividade criminosa organizada, em frontal violação aos deveres éticos e legais da advocacia.

A operação integra as ações de planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso para combate à atuação das facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.

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