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Cuiabá, 21 de Novembro de 2024
21 de Novembro de 2024

13 de Novembro de 2024, 10h:57 - A | A

POLÍCIA / PRESO EM OPERAÇÃO

Justiça aceita denúncia e vereador de Cuiabá acusado de envolvimento com facção vira réu

O parlamentar foi acusado pelo juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), de ser o líder de um esquema criminoso.

KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT



O vereador afastado de Cuiabá, Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), acusado de integrar uma facção, se tornou réu e vai ter que responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A determinação foi dada nessa terça-feira (12) pelo juiz Jean Garcia de Freitas, da 7ª Vara Criminal da Capital, após o recebimento da denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPMT).

O parlamentar foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) após indícios apontarem que ele atuava em conjunto com uma facção. Ele é acusado de participar de um esquema de lavagem de dinheiro para a organização por meio da realização de shows em casas de festa em Cuiabá.

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De acordo com a investigação feita pela Polícia Federal, Paulo Henrique usava da sua influência política junto à Secretaria de Ordem Pública, onde é servidor de carreira, para garantir a liberação de licenças e alvarás para eventos organizados por uma facção. Além disso, ele mantinha contato com uma liderança da organização criminosa, com quem se reuniu presencialmente ou por chamadas de vídeo, o que demonstra uma relação próxima entre eles.

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O vereador foi preso no dia 20 de setembro deste ano durante as ações da Operação Pubblicare, deflagrada pelas forças federais e municipais de segurança. Ele foi acusado pelo juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), de ser o líder do esquema criminoso.

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As investigações seguem em andamento, mas a prisão do parlamentar durou pouco tempo. Paulo Henrique foi solto cinco dias após a detenção por decisão do juiz Luiz Ferreira da Silva, que determinou uma série de medidas cautelares a serem cumpridas pelo acusado, o que inclui o seu afastamento do cargo e o uso de tornozeleira eletrônica.

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