THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
Os seis presos na Operação Bilanz, deflagrada nesta quarta-feira (30), pela Polícia Federal, foram soltos em audiência de apresentação na noite desta quinta-feira (30). O grupo é acusado de envolvimento em um esquema na Unimed, que fraudou R$ 400 milhões da insituição.
Os alvos Rubens Carlos de Oliveira Júnior, ex-presidente da Unimed Cuiabá; Eroaldo de Oliveira, ex-CEO; Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma, ex-diretora administrativa financeira; Ana Paula Parizzotto, ex-superintendente administrativa financeira; Tatiana Bassan, contadora e Jaqueline Larréa, advogada (assessora jurídica), foram soltos sem nenhuma medida cautelar imposta.
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Conforme o MPF, a operação é resultado de um acordo de leniência firmado com a Unimed, que previu que a empresa não seria processada em troca das informações sobre os investigados e do pagamento de uma multa de mais de R$ 400 mil.
Segundo a investigação, Rubens e sua diretoria apresentaram um balanço financeiro aos médicos que são cooperados à Unimed Cuiabá informando um saldo positivo, mas após a derrota de Rubens na eleição pela presidência da empresa, descobriu-se que as contas da cooperativa vinham sendo maquiadas para enganar os sócios.
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As irregularidades foram praticadas pela gestão de Rubens de Oliveira (2019-2023) que, além do prejuízo financeiro, deixou também de responder várias notificações da ANS sobre inconsistências contábeis sem a devida tomada de providências à agência.