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Cuiabá, 22 de Abril de 2025
22 de Abril de 2025

22 de Abril de 2025, 13h:36 - A | A

POLÍCIA / CASO EMELLY SENA

Justiça nega reconhecer insanidade mental de assassina

Defesa alegou que estupro na infância teria causado quadros recorrentes de surtos psicóticos, mas alegações foram rejeitadas

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



O juiz Francisco Ney Gaiva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido de reconhecimento de insanidade mental e inimputabilidade de Nataly Helen Martins Pereira, que confessou ter assassinado Emelly Beatriz Azevedo Sena de 16 anos, que estava grávida de nove meses. Os advogados de defesa afirmaram que a assassina foi estuprada na infância e passou a ter quadros recorrentes de surto psicótico, mas as alegações foram rejeitadas pela Justiça.

Nataly foi denunciada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por feminicídio, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima; tentativa de aborto sem consentimento; subtração da criança; parto suposto; ocultação de cadáver; fraude processual; falsificação de documento e uso de documento falso.

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Na manifestação da defesa, os advogados pediram que a denúncia do MP fosse parcialmente rejeitada por excesso de tipificação.

Além disso, eles solicitaram a realização de uma perícia para confirmar a insanidade mental de Nataly que, segundo eles, sofreu um estupro em 2011, cometido por um tio, e o episódio teria causado traumas e resultado em depressão profunda, tentativas de suicídio e quadros recorrentes de surtos psicóticos.

Os pedidos foram negados.

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O caso

Nataly cometeu o assassinato no dia 12 de março. Ela atraiu Emelly, que morava em Várzea Grande, para uma casa no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, com a promessa de doar roupas de bebê. No local, a vítima foi morta por asfixia e teve o bebê arrancado do seu ventre.

Para fazer o parto improvisado, Nataly usou uma faca e uma navalha.

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Depois da sessão de crueldade, a assassina enterrou a jovem em uma cova rasa no quintal e tentou registrar a criança como se fosse dela, no Hospital Santa Helena, mas foi presa.

Na delegacia, ela confessou e deu detalhes sobre o crime.

Ela está presa na penitenciária feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.

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