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Cuiabá, 12 de Dezembro de 2024
12 de Dezembro de 2024

12 de Dezembro de 2024, 14h:40 - A | A

POLÍCIA / INVESTIGADO PELA PF

Justiça nega tirar tornozeleira de vereador acusado de envolvimento com facção

Afastado do cargo, vereador ainda não foi cassado pelos colegas.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido da defesa do vereador Paulo Henrique (MDB) para revogar as medidas cautelares impostas após a sua prisão pela Polícia Federal.

O parlamentar está em prisão domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica e proibido de frequentar a Câmara Municipal. A decisão é dessa quarta-feira (11).

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Em sua argumentação, o magistrado aponta que a as cautelares aplicadas ao vereador são verdadeiras “benesses” e que não há prazo para a vigência do monitoramento eletrônico.

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Apontou, ainda, que ele figurava como “intermediador” entre os demais investigados da Operação Ragnatela, que apurou um suposto esquema de lavagem de dinheiro para uma facção em casas noturnas na Capital.

Paulo Henrique foi preso em 20 de setembro deste ano, na Operação Pubblicare, da Polícia Federal, um desdobramento da Ragnatela.

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Cinco dias depois, Paulo Henrique obteve habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O desembargador Luiz Ferreira da Silva entendeu que não haviam elementos concretos que justificassem a prisão, já que as acusações eram conhecidas pelas autoridades desde a primeira operação.

Além da tornozeleira, Paulo Henrique não pode frequenta a Secretaria de Ordem Pública de Cuiabá e foi afastado do cargo de vereador. Candidato na eleição de 2024, ele não conseguiu os votos mínimos necessários para se reeleger.

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