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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

15 de Setembro de 2020, 17h:34 - A | A

POLÍCIA / CASO ISABELE

Justiça recebe 'denúncia' do MP e marcará audiência para atiradora

Representação criminal aponta que B.O.C. cometeu ato análogo ao homicídio doloso e MP pediu a internação dela

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



A 2ª Vara Criminal de Infância e Juventude da Capital recebeu a representação criminal do Ministério Público contra B.O.C., adolescente de 15 anos que atirou em Isabele Guimarães Ramos. A representação é por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso, considerado crime hediondo.  B. deve passar por audiência de apresentação.

Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a autoridade judiciária, sendo neste caso a juíza Cristiane Padim da Silva, irá ouvir as partes, e decidirá sobre a internação ou não em um complexo socioeducativo.

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Em representação, o MPE pediu a internação da adolescente que foi apontada, na investigação da Delegacia Especializada do Adolescente, como responsável pela morte de Isabele, no dia 12 de julho, no condomínio Alphaville I, em Cuiabá.

A audiência deve ocorrer ainda nesta semana, no entanto o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) frisou que o caso corre em segredo de Justiça, por se tratar de uma menor de idade. Os trâmites serão realizados conforme determina o ECA.

Inquérito

As investigações da morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, chegaram ao fim no dia 3 de setembro.  A Polícia Civil entregou o inquérito e apontou quatro pessoas como responsáveis, sendo dois adultos e dois adolescentes.

Uma atuação conjunta da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), conduzida pelos delegados Wagner Bassi e Francisco Kunzê, concluiu que a morte de Isabele não foi acidente e sim intencional ou no mínimo a adolescente B.O.C. assumiu o risco de matar.

Isabele foi atingida por um disparo no nariz que saiu pela nuca, na noite de 12 de julho, na casa da família Cestari, no condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. O disparo foi feito por B.

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Cidadão 15/09/2020

Essa juíza está entre a cruz e a cadeirinha . De não acatar a internação vai ficar claro o poderio econômico do pai da adolescente e a discriminação, pois demonstrará que se fosse uma adolescente pobre não escaparia da internação. Se determinar a internação vai ser criticada por estar enviando uma adolescente rica e de futuro promissor para uma casa de recuperação.

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1 comentários