facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 22 de Dezembro de 2024
22 de Dezembro de 2024

15 de Julho de 2022, 09h:21 - A | A

POLÍCIA / MORTE DE JAPÃO

Laudo confirma 3 tiros pelas costas e complica Paccola

Laudo de necropsia confirma que Alexandre Miyagawa de Barros foi alvejado por 3 disparos pelas costas.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



Laudo de necropsia realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), confirmou que o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, foi atingido por três disparos pelas costas. A informação é da jornalista Silvana Ribas, do jornal A Gazeta. Miyagawa foi morto pelo vereador Tenente Coronel Marcos Paccola (Republicanos), no dia 1º de julho.

Conforme a reportagem, o documento foi enviado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na quarta-feira (13). A Politec informou que ainda não há previsão para entrega do laudo de balística das armas da vítima e do vereador.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

A delegacia agora espera o laudo de extração dos dados dos dois aparelhos celulares de Paccola, que foram apreendidos na quarta-feira (13). Após a análise do material ser realizada, o inquérito policial deve ser concluído.

Leia mais

Delegado: Trabalho da DHPP é técnico, não nos levamos por ‘paixões’

Paccola se diz vítima de trituração política: "Estão tentando transformar Alexandre em santo"

A expectativa é que o inquérito seja finalizado já na próxima semana e encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPMT).

O caso

Miyagawa foi morto pelo vereador Paccola na noite último dia 1º de julho, no bairro Quilombo, em Cuiabá.

O vereador se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), logo após o ocorrido, e prestou depoimento. Ele alegou que matou o Alexandre em legítima defesa, por acreditar que ele iria atirar contra sua namorada.

A investigação é comandada pelo delegado Hércules Batista Gonçalves. No dia 7 de junho, ele afirmou que o trabalho está sendo realizado de forma técnica e "sem paixões".

"O trabalho da DHPP está sendo desenvolvido de forma técnica, sem adentrar em paixões, sem adentrar em outras visões. Cada instituição faz o seu papel. À DHPP, incumbe a ela definir autoria e materialidade de um homicídio. O que ocorreu lá foi um homicídio e é sobre esse homicídio que o trabalho da DHPP está se desenvolvendo", declarou.

A DHPP tem um prazo de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30, para concluir as investigações acerca do homicídio de Alexandre. Entretanto, o delegado afirmou que a expectativa é que todos os trabalhados sejam concluindo antes desse prazo.

Comente esta notícia