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Cuiabá, 26 de Novembro de 2024
26 de Novembro de 2024

26 de Novembro de 2024, 09h:23 - A | A

POLÍCIA / SISAMNES

Lobista de MT é preso em operação da PF que apura venda de sentenças

A prisão foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF, que também determinou o cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão em MT, PE e no DF.

DO REPÓRTERMT



O lobista e empresário Andreson de Oliveira Gonçalves foi preso preventivamente, em Cuiabá, nesta terça-feira (26), na Operação Sisamnes da Polícia Federal, sob suspeita de participar de um suposto esquema de venda sentenças.

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Andreson

 O lobista e empresário Andreson de Oliveira Gonçalves foi preso preventivamente, em Cuiabá

A prisão foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, que também determinou o cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal.

Entre os alvos no Estado estão os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes Filho.

Gonçalves já havia sido alvo de buscas no final de outubro, em uma operação que investigou o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e resultou no afastamento de cinco desembargadores.

A nova operação da PF busca aprofundar as suspeitas de que o lobista tinha acesso a decisões antecipadas de ministros do STJ e vendia influência sobre eles.

Celular de advogado assassinado

As suspeitas envolvendo a atuação de Andreson de Oliveira Gonçalves chegaram ao conhecimento dos investigadores após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, no fim do ano passado, em Cuiabá.

O Ministério Público apreendeu o celular do advogado assassinado para apurar o crime e constatou diálogos envolvendo venda de decisões de desembargadores de e Mato Grosso. Por isso, o material foi enviado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e compartilhado com a Polícia Federal.

Os investigadores, então, descobriram os diálogos de Zampieri com Andreson sobre venda de decisões do STJ e de outros tribunais. Andreson compartilhava minutas antecipadas de decisões do STJ e dizia ter influência sobre assessores do tribunal. Ele costumava se apresentar em Brasília como advogado, mas não tinha registro da Ordem dos Advogados do Brasi (OAB). (Com informações do UOL).

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