MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
As roupas de B.O.C., usadas no dia da morte de Isabele Guimarães Ramos, foram analisadas em perícia e manchas de sangue foram encontradas, tanto na parte de cima, como na de baixo, o que reforça a tese do tiro frontal. Esse é o terceiro laudo que o tem acesso, dos vários que foram entregues no dia 11 de agosto pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Nas roupas, os peritos procuram por sangue humano. Foram analisadas três peças, duas blusas e uma saia, e em uma das blusas e na saia foram identificados traços de sangue.
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O laudo aponta amostras de manchas pardo-amarronzadas da blusa descrita em “A” e de uma porção posterior da barra da saia descrita em “C” que apresentaram resultado “positivo” para a presença de sangue humano. (veja abaixo na galeria)
Essas roupas foram encontradas na casa da vizinha, da qual as B.O.C. e sua irmã estiveram no dia da morte da adolescente de 14 anos. Nove dias após os fatos, a mulher encontrar as peças e entregou para a polícia. O filho dela é namorado da irmã da atiradora, e levou as meninas para tomar banho na casa.
Relembre o caso
Isabele Guimarães morreu na casa da amiga, filha do empresário Marcelo Cestari, na noite do dia 12 de julho deste ano. As informações são que a amiga estava indo guardar duas armas e que em um acidente, as armas caíram e ao pegá-las uma disparou acidentalmente, acertando Isabele, que estava dentro do banheiro do quarto da amiga. O tiro acertou o nariz e saiu na nuca.
Na mesma noite, a Polícia Civil apreendeu sete armas na residência, sendo duas em nome de uma terceira pessoa. Por não ter o porte das armas, Marcelo foi preso em flagrante e pagou R$ 1 mil para ser solto. As duas armas são do sogro da adolescente B.O.C. e foram levadas até a casa pelo namorado da jovem.