DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO
A manicure Ediane Aparecida da Cruz Silva, 21 anos, que foi presa na manhã desta sexta-feira (27), afirmou em seu depoimento na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) que, a representante comercial Ana Cláudia foi amante de seu irmão enquanto era casada com o empresário Toni Flor, morto a tiros no ano passado, em Cuiabá.
De acordo com a Polícia Civil, três mandados foram cumpridos nesta manhã durante a 3° fase da Operação Capciosa, sendo um de prisão e dois de busca e apreensão. A manicure foi capturada no bairro CPA II.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Ela foi a quinta pessoa presa por envolvimento na morte do empresário de 38 anos, que aconteceu no dia 11 de agosto de 2020, no momento em que a vítima chegava à academia, no bairro Santa Marta.
Leia também
Esposa que mandou executar empresário "planejava" matar atirador
Polícia prende manicure de esposa que mandou matar empresário em MT
As investigações conduzidas pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira, já revelaram que Ana Cláudia teria encomendado a morte do marido pela quantia de R$ 60 mil, no entanto, ela teria pago apenas R$ 20 que foi repassado para o executor Igor Espinosa, preso no dia 10.
Em seu depoimento, a manicure revelou que conheceu a acusada por meio do irmão. Ana Cláudia teria se relacionado com o homem há pouco mais de um ano e meio.
Leia mais
Esposa que mandou executar empresário "planejava" matar atirador
Esposa encomendou morte de empresário por R$ 60 mil, revela delegado
Ediane disse ainda que foi responsável por passar o telefone de Wellington Honorio Albino, que teria feito a ponte entre Ana e Igor. Além disso, a mulher revelou que as duas eram muito amigas.
Na DHPP, o delegado fez uma acareação entre todos os envolvidos na morte de Toni e que já foram presos. Durante os depoimentos, todos apontaram a empresária como mandante do crime.
Apesar das acusações, Ana Cláudia continua negando qualquer envolvimento na morte do marido. Ela foi presa no dia 19 junto de outros dois comparsas.
Todos deverão responder pelo crime na prisão.