DA REDAÇÃO
O primeiro médico a ver Isabelle Guimarães, após ela ser atingida por um tiro, Manoel Garibaldi Cavalcanti Mello Filho afirmou que verificou que a vítima estava sem pulso, não respirava e já estava com as mãos sianóticas (roxas).
Em depoimento à Polícia Civil, afirmou que a adolescente, que ele não conhecia, estava com a cabeça dentro do box, com uma poça de sangue atrás e uma mancha de sangue na testa do lado direito e que achou que era o local do tiro. Ao ser acionado pela família Cestari, o médico, que também mora no Alphaville, já foi informado que se tratava de um tiro.
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Logo após chegar e diagnosticar o óbito, afirma que a equipe do Samu chegou, sendo que um profissional estava com um balão de oxigênio e o outro com a mala de primeiros socorros e alguns equipamentos.
Garibaldi falou aos profissionais do Samu que a adolescente estava morta, o que eles confirmaram.
Em seguida desceu, encontrou Marcelo Cestari no corredor, momento que o empresário afirmou ao médico que a arma não era dele, sem dizer de quem era. Viu Gaby Cestari sentada na mesa. Ele afirma que não viu nenhuma arma na casa.
Antes de ir embora, informou para Patrícia Guimarães, mãe de Isabele, que a filha estava morta e ainda relatou que em desespero ela gritou: “O que eu vou fazer sem minha filha?”.
Garibaldi disse que Marcelo pediu a ele que ajudasse Patrícia, mas sem ter sequer um remédio para dar a ela, passou a responsabilidade ao Samu.
O médico ainda afirmou que não viu massa encefálica no local, apenas sangue.
Sobre a relação com a família Cestari, disse que conhece o empresário porque eram da mesma maçonaria, mas não eram amigos próximos. E que depois do dia 12 de julho não teve mais contato com a família e só soube dos desdobramentos do caso pela mídia.
Entenda o caso
Isabele Guimarães Ramos levou um tiro no nariz, que saiu na nuca, no dia 12 de julho de 2020. Ela estava na casa da amiga, filha de Marcelo e Gaby Cestari.
A adolescente de 14 anos relatou que houve um acidente com a case onde tinha duas armas, que caiu e abriu. Ao tentar pegar a case e as duas armas, relata que houve o disparo acidental que atingiu a amiga dentro do box.
O caso é apurado pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).
joana 07/08/2020
as mãos ja estavam roxas? isso acontece tão rapido?
1 comentários