JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O adolescente Felipe Aparecido Borgue, de 14 anos, morreu após o micro-ônibus escolar, em que ele estava capotar, na MT – 480, próximo ao município de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá), no fim da manhã desta quarta-feira (27). Além da vítima fatal, outros 12 estudantes, da mesma faixa etária, ficaram feridos.
Aos policiais militares que atenderam a ocorrência, os passageiros, que sofreram apenas escoriações leves pelo corpo, disseram que o motorista trafegava na rodovia em alta velocidade, já que o aparelho sinalizador, que indica excesso de velocidade, estava apitando. Mesmo com o sinal do equipamento, o condutor não reduziu a velocidade, segundo as testemunhas.
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Ao entrar na curva conhecida como ‘Maracanã’, em alta velocidade, o motorista perdeu o controle da direção. Desgovernado, o veículo saiu da pista e acabou capotando várias vezes, vindo a parar em uma região de mata, à beira da pista.
Com o capotamento, dois adolescentes foram arremessados do ônibus e ficaram gravemente feridos. Com isso, testemunhas acionaram o Corpo de Bombeiros, que enviou uma guarnição junto com a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o local da tragédia.
Quando a equipe médica chegou ao local, encontrou o corpo de Felipe dentro do veículo. Já os feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal de Tangará da Serra.
Com a notícia, integrantes da família da vítima se dirigiram ao local e ao ver a guarnição do Instituto Médico Legal (IML) retirando o corpo do adolescente, uma senhora que seria tia da vítima desmaiou e teve que ser socorrida pelos médicos do SAMU.
Agentes da Perícia Oficial de Identifica Técnica (Politec) foram ao local para descobrir se houve falha mecânica ou imprudência do motorista. Após receber alta no hospital, o condutor, que não teve o nome divulgado, deve ser ouvido na Polícia Civil, pela delegada Liliane Diogo.
Ao RepórterMT, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) lamentou a tragédia e explicou que o veículo é fornecido pelo Estado a Prefeitura através de uma parceria. No entanto, o poder municipal fica responsável por contratar o condutor, além da manutenção do micro-ônibus. A reportagem entrou em contato com a assessoria da Prefeitura da cidade, mas até o fechametno desta matéria não houve retorno.