EDUARDA FERNANDES
DAFFINY DELGADO
O menor identificado como R., de 17 anos, confessou ter assassinado com um mata leão o professor de matemática Celso Gomes, 60 anos, após ter pegado carona com ele. A confissão foi feita em depoimento prestado na Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas (DHPP) na tarde desta sexta-feira (10).
Em coletiva de concedida nesta tarde, o delegado Maurício Macedo, disse que apesar da declaração, a participação dos outros três presos não foi descartada, pois o menor teria tido ajuda na ocultação do cadáver.
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"Declaradamente, ele sustenta que ele teria cometido o crime sozinho, mas a existência de um ajuste dele com os outros, inclusive com os maiores de idade, está sendo apurado, mas está bastante demostrado que, pelo menos, pra ocultação de cadáver, ele contou com o apoio de um dos outros suspeitos, na realidade um outro adolescente, isso é bastante nítido", detalhou.
A identificação e localização dos criminosos foi possível graças a denúncias e imagens de câmeras de segurança.
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Os envolvidos no assassinato têm 17 menor (o que confessou), 16 anos, 20 anos (namorada do menor que matou o professor), e 18 anos.
“A princípio, pelas declarações e pelas informações que nós temos, houve uma situação de que um desses indivíduos, adolescente inclusive, teria pego uma carona, enfim... Na realidade, houve um contexto que acabou resultando nas agressões por parte desse adolescente, que acabou ceifando a vida da vítima, e um dos outros indivíduos teria contribuído para a ocultação de cadáver. Nesse contexto também foi feita a subtração do veículo da vítima, sendo possível a motivação patrimonial, que seria o crime de latrocínio, mas o contexto não indica que houvesse um conhecimento prévio, uma relação entre os suspeitos e a vítima. Aparentemente, pelo que tudo nos indica, houve uma situação ocasional que fez com que esses caminhos se cruzassem”, explicou Maurício Macedo.
“Nós obtivemos êxito em localizar o casal e, com a prisão desse casal, conseguimos prender mais dois indivíduos, com os quais logramos êxito para que eles nos levassem ao local aonde havia deixado o corpo do professor”, disse o delegado do núcleo de desaparecidos, Roberto Amorim.
Celso estava desaparecido desde o dia 3 de maio. Em comunicado publicado nas redes sociais da Escola Salesiano Santo Antônio, foi informado que o professor sumiu depois de ir para a chácara dele, em Santo Antônio do Leverger. Desde então ele não deu mais notícias.
Na terça-feira (7), o carro do professor, documentos e uma prova de matemática com o nome dele foram encontrados em pontos distintos da Capital.
As informações dão conta de que dois cartões bancários em nome da vítima foram encontrados jogados na rua no linhão do Parque Cuiabá.
Lucy 11/05/2024
Infelizmente nunca temos que dar carona. Muito triste, um ato de bondade ,transformal nisso.
1 comentários