DO REPÓRTER MT
A investigação realizada pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apontou que Thays Machado era perseguida pelo empresário Carlinhos Bezerra, autor dos disparos que assassinaram a servidora e seu namorado Willian César Moreno, no dia 18 de janeiro, em frente ao edifício Solar Monet, em Cuiabá.
De acordo com a DHPP, Thays recebeu diversas mensagens no celular do autor dos homicídios, que se mostrava inconformado com o fim do relacionamento. Carlinhos agia com grosseria e perseguição contra a vítima na tentativa de reatar a relação.
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Thays relatou ao irmão, Thyago, que durante o relacionamento, o criminoso sempre se mostrou uma pessoa ciumenta e possessiva. Mesmo após terminar o relacionamento de dois anos que teve com Carlinhos, ela dizia que achava que estava sendo seguida, posteriormente confirmado na madrugada do dia 18 de janeiro.
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Carlinhos perseguia Thays insistentemente e, no dia do crime, no meio da madrugada, ele seguiu a vítima depois que ela saiu do Aeroporto Marechal Rondon, onde foi buscar Willian.
Eram 3h55 da madrugada quando Thays fez contato com o Ciosp pelo número 190 e relatou, em desespero, que estava na Avenida Tenente-Coronel Duarte (Prainha), e estava sendo seguida pelo autor dos homicídios. Ela contou ainda que ele costumava andar armado e foi orientada a procurar a Delegacia da Mulher, entrando em contato novamente caso fosse necessário.
Thays não procurou a Delegacia da Mulher para formalizar a denúncia e pedir medida protetiva.
Na tarde do mesmo dia, Thays e o namorado foram mortos na calçada do edifício Solar Monet. Ela tinha ido ao local para deixar o carro da mãe na garagem e, ao sair na portaria para aguardar a chegada de veículo de transporte por aplicativo, foram surpreendidos por Carlinhos, que efetuou os disparos contra eles.
