JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTERMT
O assassino Almir Monteiro dos Reis, que matou a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48 anos, em Cuiabá, continua com a “vida mansa” na Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães (60 km de Cuiabá), pelo menos até o resultado da perícia que atestará se ele é ou não inimputável.
O exame de sanidade mental de Almir está marcado para o dia 29 de janeiro, às 9h, na Politec, em Cuiabá. Somente após o resultado que o juiz Wladymir Perri vai decidir se Almir deverá ser internado ou não em um hospital psquiátrico.
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No último dia 15 de janeiro, o juiz Geraldo Fidelis, do Núcleo de Execuções Penais, decidiu que Almir deve ser mantido na cadeia em Chapada, onde ficam presos militares e ex-militares, já que é a única opção em que o Estado garante, com maior eficiência, a integridade física e psicológica deles.
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Na decisão, o magistrado explicou também que não se trata de uma prisão especial. “Enquanto não houver decisão do Juízo da instrução da nova ação penal sobre a inimputabilidade do réu daqueles autos – que é recuperando neste PEP – haverá de permanecer sob segregação de uma prisão comum, no caso, onde outros presos comuns, ex-policiais, encontram-se, pois, apenas lá, o Estado garante, com maior eficiência, a integridade física e psicológica deles”, salienta.
O ex-PM matou Cristiane Tirloni na madrugada de domingo, 13 de agosto de 2023, na casa dele, e abandonou o corpo dentro do veículo dela, no Parque das Águas, na região do Centro Político e Administrativo, em Cuiabá.
Conforme a investigação, a vítima havia conhecido o criminoso horas antes de ser assassinada. Eles se conheceram em um bar e de lá foram para a casa dele, no bairro Santa Amália, onde ela foi assassinada.
De acordo com a Polícia Civil, a advogada foi morta por espancamento e asfixia. A perícia também apontou que houve violência sexual.
O assassino tentou apagar as provas do crime, entretanto com o uso de luminol a polícia conseguiu rastrear o sangue da vítima na cama e nos móveis da casa dele.