facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

25 de Janeiro de 2024, 12h:10 - A | A

POLÍCIA / CASO CRISTIANE TIRLONI

Na vida mansa em Chapada, bandido que matou advogada passa por teste de sanidade no dia 29

Almir Monteiro dos Reis está preso em Chapada dos Guimarães em unidade prisional para policiais.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTERMT



O assassino Almir Monteiro dos Reis, que matou a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48 anos, em Cuiabá, continua com a “vida mansa” na Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães (60 km de Cuiabá), pelo menos até o resultado da perícia que atestará se ele é ou não inimputável. 

O exame de sanidade mental de Almir está marcado para o dia 29 de janeiro, às 9h, na Politec, em Cuiabá. Somente após o resultado que o juiz Wladymir Perri vai decidir se Almir deverá ser internado ou não em um hospital psquiátrico.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

No último dia 15 de janeiro, o juiz Geraldo Fidelis, do Núcleo de Execuções Penais, decidiu que Almir deve ser mantido na cadeia em Chapada, onde ficam presos militares e ex-militares, já que é a única opção em que o Estado garante, com maior eficiência, a integridade física e psicológica deles.

Leia mais - Dois meses após assassinar advogada, ex-policial continua com "vida mansa" em presídio de Chapada

Na decisão, o magistrado explicou também que não se trata de uma prisão especial. “Enquanto não houver decisão do Juízo da instrução da nova ação penal sobre a inimputabilidade do réu daqueles autos – que é recuperando neste PEP – haverá de permanecer sob segregação de uma prisão comum, no caso, onde outros presos comuns, ex-policiais, encontram-se, pois, apenas lá, o Estado garante, com maior eficiência, a integridade física e psicológica deles”, salienta.

O ex-PM matou Cristiane Tirloni na madrugada de domingo, 13 de agosto de 2023, na casa dele, e abandonou o corpo dentro do veículo dela, no Parque das Águas, na região do Centro Político e Administrativo, em Cuiabá.

Conforme a investigação, a vítima havia conhecido o criminoso horas antes de ser assassinada. Eles se conheceram em um bar e de lá foram para a casa dele, no bairro Santa Amália, onde ela foi assassinada.

De acordo com a Polícia Civil, a advogada foi morta por espancamento e asfixia. A perícia também apontou que houve violência sexual.

O assassino tentou apagar as provas do crime, entretanto com o uso de luminol a polícia conseguiu rastrear o sangue da vítima na cama e nos móveis da casa dele.

Comente esta notícia