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Cuiabá, 28 de Novembro de 2024
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25 de Agosto de 2020, 13h:50 - A | A

POLÍCIA / CASO ISABELE

Namorado de atiradora diz que mensagens apagadas criticavam família por manter armas sem registro em casa

Acompanhado do pai e do advogado, G., de 16 anos, procurou espontaneamente a delegacia para explicar o conteúdo que não foi recuperado pela perícia

ANDRÉIA FONTES
DA REDAÇÃO



Namorado da adolescente que disparou contra Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, G.A.S.C.C, de 16 anos,  prestou novo depoimento na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) para esclarecer sobre as mensagens de texto que foram enviadas por ele para o irmão, após a morte, no dia 12 de julho, mas que foram apagadas. A perícia não conseguiu recuperar o conteúdo. Ele garantiu que nenhuma das mensagens não restauradas dizem respeito à cena do crime, pois não estava mais na residência no momento que os fatos ocorreram.

 

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De acordo com o depoimento, prestado na última sexta-feira (21), o adolescente procurou a DEA espontaneamente, acompanhado de seu pai, Glauco Fernando Mesquita Corrêa, e do advogado da família, Valber Melo.

No depoimento ele explica que a primeira sequência de mensagens enviada, e posteriormente apagada, foi compartilhada de um grupo de tiro que o irmão não faz parte. Entre as mensagens, a primeira criticava durante a postura do pai da adolescente que disparou contra Isabele, o empresário Marcelo Cestari e B.O.C. As seguintes eram mensagens de outros membros do grupo de tiro defendendo a família Cestari. Quando o irmão responde “Aí Tomou” (mensagem que não foi apagada), o adolescente afirma que foi em relação às mensagens que defendiam a família e criticavam a primeira mensagem.

“Que com relação à primeira sequência de mensagens não restauradas, tratam-se de mensagens extraídas de um grupo de whatsapp composto por atiradores e que foram encaminhadas ao irmão F.; que das quatro mensagens não restauradas a primeira diz respeito a uma mensagem de texto postada no grupo de atiradores que criticava os pais e a adolescente envolvida, a segunda e a terceira eram áudios criticando a postura de quem enviou a mensagem e a quarta era áudio, ou mensagem do declarante, explicando ao seu irmão que as mensagens enviadas eram de um grupo de tiradores”, detalhou. “Que foi neste sentido que o irmão do declarante usou a expressão “Aí Tomou”, se referindo à resposta do texto”, acrescentou.

 

Ao delegado Wagner Bassi, responsável pelas investigações da morte de Isabele, o adolescente mostrou as imagens de texto e áudios restaurados do grupo.

Ele enfatizou que uma das mensagens criticava de forma veemente a postura dos pais que tinham armas sem registro e defendia que a adolescente que disparou contra Isabele fosse banida do tiro.

“Que no áudio, após essa mensagem, o atirador sai em defesa da família Cestaria e, em seguida, um terceiro defende com mais veemência e critica duramente a postura de quem criticou inicialmente no grupo o episódio fatídico”.

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joana 26/08/2020

cade os laudos dos celulares da familia cestari?

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1 comentários