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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

06 de Agosto de 2020, 07h:00 - A | A

POLÍCIA / TIRO À QUEIMA ROUPA

Neurocirurgião: pólvora e sangue eram visíveis no rosto de Isabele

Limpeza do local também causou estranheza ao médico, que destacou que por toda a experiência o tiro no crânio provoca extravasamento de muito sangue

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



O neurocirurgião Wilson Guimarães Novaes afirmou, em seu depoimento na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), que encontrou visivelmente pólvora e sangue no rosto de Isabele Guimarães Ramos de 14 anos, o que desmente o empresário Marcelo Martins Cestari, pai da responsável pelo tiro que matou a adolescente, no dia 12 de julho. Cestari contou em depoimento que o corpo da vítima não tinha marcas de sangue ou tiro e por isso, em um primeiro momento, pensou que Isabele havia caído no banheiro.

O teve acesso ao depoimento. 

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“Havia chamuscamento (resíduo de pólvora) no rosto da vítima e respingos de sangue... A cabeça da vítima se encontrava dentro da área molhada do box do banheiro e o restante do corpo de Isabele, apenas dentro do box”, descreve Wilson.

Outro fato que intrigou o médico foi a falta de sangue e limpeza do local.

“Este fato chamou atenção do declarante, pois sendo neurocirurgião, ele esperava que o “projétil” deveria ter provocado muito mais sangue dispersado pelo ambiente”, relata o documento.

Wilson prestou depoimento, como testemunha, no dia 31 de julho. Ele foi chamado pela mãe da vítima, Patrícia Ramos, e esteve na casa dos Cestari antes da polícia e depois da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Relembre o caso

Isabele Guimarães morreu na casa da amiga, filha do empresário Marcelo Cestari, na noite do dia 12 de julho deste ano. As informações são que a amiga estava indo guardar duas armas e que em um acidente, as armas caíram e ao pegá-las uma disparou acidentalmente, acertando Isabele, que estava dentro do banheiro do quarto da amiga. O tiro acertou o nariz e saiu na nuca.

Na mesma noite, a Polícia Civil apreendeu sete armas na residência, sendo duas em nome de uma terceira pessoa. Por não ter o porte das armas, Marcelo foi preso em flagrante e pagou R$ 1 mil para ser solto. 

As duas armas são do sogro da adolescente B.O.C. e foram levadas até a casa pelo namorado da jovem.

Veja trecho do depoimento:

RepórterMT/Reprodução

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john Doe 06/08/2020

Jean Paes, só tonto que não sabe a sujeira que um homicídio a tiros causa... Vai assistir CSI Miami, esse é o melhor O teatro vai cair

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1 comentários